Os blogs se misturam. As estórias às vezes são as mesmas. A minha memória que minha amiga canta em verso e prosa, já não é tão confiável. Mas eu resolvi sair na frente e contar aqui uma estória que a Bá disse que vai contar lá. Depois a gente compara pra ver quem está aumentando um ponto.
Estou lendo a biografia do Tim Maia, escrita pelo Nelson Motta. A Bárbara já acabou de ler. Lá no blog dela, ela vez uma citação ao livro e ao especial que passou na TV (e que eu não vi). No blog dela ela termina esse post falando do síndico Tim Maia e dizendo que essa é outra estória.
Se é a mesma estória que eu estou pensando...Três garotas no Circo Voador. Deveríamos ter uns 18 anos, talvez uma pouco mais. A Martha, nossa amiga editora já dirigia e tinha carro. Ou era o carro do pai dela? Não lembro. Fomos pro show....do Jorge Benjor, que na época era só Jorge Ben. Acho que o show começou tipo 1:00h da madrugada e depois de muitas e muitas cervejas. Na música em que o Jorge Benjor diz que vai chamar o síndico Tim Maia, eu e minhas amigas cismamos que um rapazinho lindo, louro, magrinho, olhos azuis que estava dançando ao nosso lado era o próprio Tim Maia. Não tinha o menor propósito, ele não tinha nada do Tim Maia
A “mardita” da manguaça faz a gente passar cada vexame. Ele olhava pra gente e dizia baixinho, sem graça – Eu não sou o Tim Maia. E a gente gritava em volta dele – É sim, olha só você é a cara do Tim Maia, para de tentar enganar a gente. A galera em volta, embalada por coisa bem mais pesada que as “Skois” que nos alegravam, concordou que o garoto era a cara do Tim Maia...e pronto, ele passou a ser o síndico. No final lembro que ele já estava se divertindo em ser o síndico, incorporou o ainda vivo Tim Maia. Depois disso, alguém continua o conto que eu não lembro de mais nada.
Do Leme ao Pontal...um Feliz 2008 para todos nós.
Friday, December 28, 2007
Thursday, November 22, 2007
O Buraco
Era uma vez um buraco. Um buraco fundo, escuro e estreito. Era uma vez uma menina. Uma menina que teimava em brincar em volta do buraco. Por mais que o buraco parecesse perigoso, ele também parecia tentador. Um dia a menina caiu dentro do buraco. E ficou lá, assustada, no escuro, sem saber como sair daquele buraco fundo. Mas quem é esperto sabe que todo o buraco tem uma rota de escape. E apesar de teimosa, essa menina sempre foi bem esperta e logo procurou uma maneira de sair... afinal buracos não são lugares agradáveis de se estar. Da última vez que eu ouvi falar da menina, ela já estava cheia de planos para novas brincadeiras, bem longe do buraco. That´s it.
Monday, November 19, 2007
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mas é claro que o sol vai voltar amanha mais uma vez./Eu sei./Escuridão já vi pior de endoidecer gente sã. /Espera que o sol já vem. /Tem gente que esta do mesmo lado que vc mais deveria estar do lado de lá. /Tem gente que machuca os outros. /Tem gente que não sabe amar. /Tem gente enganando a gente. /Veja a nossa vida como está. /Mas um dia a gente aprende. /Se vc quiser alguém em quem confiar. /Confie em si mesmo. /Quem acredita sempre alcança.
Monday, November 12, 2007
Todo mundo tem seu dia de VIP

Essa foto é muito legal...por vários motivos...porque foram meses ótimos em Maceió, porque eu estava começando a minha vida profissional, porque foi nessa época que eu conheci meu marido, porque foi lá que eu fiquei muito amiga da outras duas que estão na foto comigo, porque nós estávamos fazendo um trabalho muito importante, mas de verdade ninguém sabia o que estava fazendo. A foto saiu no jornal Gazeta de Alagoas em 1993 na coluna do Zózimo...Então tá. Roubada do blog da Paty.
Wednesday, September 26, 2007
Continuação do Amor de tia
Eu cometi um erro e fui prontamente lembrada pela minha mãe. Viu como é bom ficar na casa dela. Eu tenho outra tia biológica, irmã do meu avô. Minha tia avó. Uma senhora muito forte, bonita e inteligente. Ela, aos quase setenta anos, brincava de pular no colchão d´água do meu avô só pra alegrar a mim e a mermã. Ela me indicava livros quando eu estava entrando na adolescência e me indica preciosidades até hoje. - O que você está lendo tia? Minha mãe se parece com ela, minha mãe se apoia nela como quem busca pelo apoio dos pais. Acho que eventualmente ela liga pra minha mãe e dá umas broncas. Não tenho certeza, essas coisas não são muito divulgadas. Dizem até que a minha mãe abaixa a cabeça e escuta.
Amor de tia ou amor da tia
Passeando pelos blogs amigos notei que as mulheres estão com uma inspiração semelhante, meio queixosa. Chico - Samba de um Grande Amor e Caetano - Queixa. Hoje tenho apenas uma pedra no meu peito, exijo respeito, não sou mais um sonhador, chego a mudar de calçada quando aparece uma flor e dou risada de um grande amor...mentira.
Ontem fiquei aqui na casa da minha mãe tomando conta do meu sobrinho enquanto mermã deu uma saída. Que grande amor esse de tia, é um amor de mãe com a delícia da eventualidade e sem o peso da responsabilidade. Fui catapultada pra 4 anos atrás quando o meu pequeno era um bebê. Maravilha ficar apreciando aquele ser perfeitinho, o pé pequenino, a cebecinha, mas o que mais me emociona num bebê é a inocência, é o olhar desamparado. Cuida de mim!! Tipo Gato de Botas do Shrek (desculpem as minhas referências assim infantis).
Eu só tive uma tia biológica, de sangue. Ela se foi recentemente. Ela cuidou muito de mim e da mermã na infância. Nossas férias na praia. Lembro dela uma vez catando piolho na minha cabeça. Renata, como é que foi aparecer tanto piolho na sua cabeça? Não sei tia, acho que eles gostam de mim. Mais tarde a minha mãe teve que tomar atitudes dráticas pra matar a piolhada. Eu tenho uma tia, casada com um tio biológico, que até hoje acha tudo que eu faço bonitinho, e quando a gente se encontra eu volto a me sentir criança, ela aperta a minha bochecha, fala o quanto eu sou fofa e que o meu filho é lindo.
Outras tias que eu tenho são as primas da minha mãe. Uma prima biológica (eu tô adorando usar esse termo "biológico") e outra casada com um primo biológico. A primeira é a mundialmente conhecida tia Quimba e a outra é a estrela Dalva. Essas duas são demais, já passamos natais, noites de ano novo, férias, casamentos, batizados, festas de todos os tipos, enterros, nos abraçamos, sorrimos e choramos juntas, desde sempre.
Eu misturei um monte de coisas, queria falar do amor pelo Pacotinho - amor de tia - e pelo amor às minhas tias, com trilha sonora de Chico e Caetano. Eu tô assim meio sensível, com o olhar desamparado, meio "cuida de mim".
Ontem fiquei aqui na casa da minha mãe tomando conta do meu sobrinho enquanto mermã deu uma saída. Que grande amor esse de tia, é um amor de mãe com a delícia da eventualidade e sem o peso da responsabilidade. Fui catapultada pra 4 anos atrás quando o meu pequeno era um bebê. Maravilha ficar apreciando aquele ser perfeitinho, o pé pequenino, a cebecinha, mas o que mais me emociona num bebê é a inocência, é o olhar desamparado. Cuida de mim!! Tipo Gato de Botas do Shrek (desculpem as minhas referências assim infantis).
Eu só tive uma tia biológica, de sangue. Ela se foi recentemente. Ela cuidou muito de mim e da mermã na infância. Nossas férias na praia. Lembro dela uma vez catando piolho na minha cabeça. Renata, como é que foi aparecer tanto piolho na sua cabeça? Não sei tia, acho que eles gostam de mim. Mais tarde a minha mãe teve que tomar atitudes dráticas pra matar a piolhada. Eu tenho uma tia, casada com um tio biológico, que até hoje acha tudo que eu faço bonitinho, e quando a gente se encontra eu volto a me sentir criança, ela aperta a minha bochecha, fala o quanto eu sou fofa e que o meu filho é lindo.
Outras tias que eu tenho são as primas da minha mãe. Uma prima biológica (eu tô adorando usar esse termo "biológico") e outra casada com um primo biológico. A primeira é a mundialmente conhecida tia Quimba e a outra é a estrela Dalva. Essas duas são demais, já passamos natais, noites de ano novo, férias, casamentos, batizados, festas de todos os tipos, enterros, nos abraçamos, sorrimos e choramos juntas, desde sempre.
Eu misturei um monte de coisas, queria falar do amor pelo Pacotinho - amor de tia - e pelo amor às minhas tias, com trilha sonora de Chico e Caetano. Eu tô assim meio sensível, com o olhar desamparado, meio "cuida de mim".
Friday, September 21, 2007
Se algum Homem Aranha te chamar pro banheiro...isso é Impulse.
No meio desse caos que se transformou a minha vida, eu, ontem, como uma boa mãe que sou, levei meu pequeno príncipe à festa de um amiguinho da escola. Para os que não sabem, uma das maiores torturas inventadas pelo homem moderno é a festa infantil, principalmente se for durante a semana. Mas ele queria ir, o tema da festa era o Homem Aranha, e eu tenho que cumprir minhas obrigações de mãe.
Peguei pequeno na escola, levei pra casa da minha mãe - já que não tenho casa - dei banho, coloquei roupa bonita, pegamos um táxi e fomos pra festa. Na festa, sentada, com sapato, copo, bolsa e casaco na mão, olhando ele brincar com os amigos, me distraí com as coisas que tenho pra fazer nas próximas semanas. – Mãe, eu quero ir ao banheiro fazer xixi. – Vamos lá. Uma fila enorme, gente esperando, babás, crianças. E demora, demora. O pessoal foi desistindo, mas pequeno príncipe estava apertado. – Mãe eu quero fazer xixi, não estou mais agüentando. Resolvi bater na porta do banheiro. – Tem alguém aí, tem criança aqui fora esperando, por favor. A porta abriu e um rapaz pediu pra gente esperar mais um pouquinho. Esperamos, esperamos. – Mãe, eu vou fazer xixi na calça, por favor, eu quero ir ao banheiro. Bati na porta novamente. – Está acontecendo alguma coisa, por favor, meu filho está apertado. A porta novamente se abriu, mas desta vez quem estava no banheiro era o Homem Aranha. Ele botou a cabeça pra fora e pediu que eu entrasse no banheiro. Como assim? Você quer que eu entre com você no banheiro? Eu sou uma mulher séria, não pense que só porque você é o Homem Aranha eu vou cair aos seus pés e me entregar a um amor de banheiro. Apesar de estar usando máscara, notei um certo desespero e resolvi entrar. – Mãe, o que você vai fazer no banheiro com o Homem Aranha? – Meu filho, eu estou tentando resolver a sua situação, espera um pouco. – A senhora pode me ajudar a fechar o zíper da fantasia. Mas não deixa as crianças verem. A senhora pode fechar a porta. Eu e o Homem Aranha fechados no banheiro de uma festa infantil.
Fechei o zíper, o Homem Aranha saiu do banheiro. Como fui eu quem resolveu o problema do banheiro me senti no direito de ser a primeira a usá-lo. – Vem filho, vem fazer xixi. – Mãe, o que o Homem Aranha queria com você no banheiro? – Ele queria uma ajuda pra destruir o Venon. O Venon é um inimigo do Homem Aranha. – Mas mãe, ele foi pedir ajuda logo pra você, tem um monte de pais na festa. – É filho...mas não tinha nenhum pai perto do banheiro. – Mãe, você está falando sério que você lutou contra o Venon, eu acho que vou perguntar pro Homem Aranha? Falei pra ir, depois de te-lo ajudado com o zíper, o mínimo que ele poderia fazer era confirmar a minha estória.
Pequeno príncipe resolveu não perguntar nada, ficou encafifado a festa toda. No táxi de volta contei a verdade e ele tirou um peso das costas. Fechar o zíper da fantasia era bem menos arriscado para mãe dele do que uma batalha com o Venon.
Peguei pequeno na escola, levei pra casa da minha mãe - já que não tenho casa - dei banho, coloquei roupa bonita, pegamos um táxi e fomos pra festa. Na festa, sentada, com sapato, copo, bolsa e casaco na mão, olhando ele brincar com os amigos, me distraí com as coisas que tenho pra fazer nas próximas semanas. – Mãe, eu quero ir ao banheiro fazer xixi. – Vamos lá. Uma fila enorme, gente esperando, babás, crianças. E demora, demora. O pessoal foi desistindo, mas pequeno príncipe estava apertado. – Mãe eu quero fazer xixi, não estou mais agüentando. Resolvi bater na porta do banheiro. – Tem alguém aí, tem criança aqui fora esperando, por favor. A porta abriu e um rapaz pediu pra gente esperar mais um pouquinho. Esperamos, esperamos. – Mãe, eu vou fazer xixi na calça, por favor, eu quero ir ao banheiro. Bati na porta novamente. – Está acontecendo alguma coisa, por favor, meu filho está apertado. A porta novamente se abriu, mas desta vez quem estava no banheiro era o Homem Aranha. Ele botou a cabeça pra fora e pediu que eu entrasse no banheiro. Como assim? Você quer que eu entre com você no banheiro? Eu sou uma mulher séria, não pense que só porque você é o Homem Aranha eu vou cair aos seus pés e me entregar a um amor de banheiro. Apesar de estar usando máscara, notei um certo desespero e resolvi entrar. – Mãe, o que você vai fazer no banheiro com o Homem Aranha? – Meu filho, eu estou tentando resolver a sua situação, espera um pouco. – A senhora pode me ajudar a fechar o zíper da fantasia. Mas não deixa as crianças verem. A senhora pode fechar a porta. Eu e o Homem Aranha fechados no banheiro de uma festa infantil.
Fechei o zíper, o Homem Aranha saiu do banheiro. Como fui eu quem resolveu o problema do banheiro me senti no direito de ser a primeira a usá-lo. – Vem filho, vem fazer xixi. – Mãe, o que o Homem Aranha queria com você no banheiro? – Ele queria uma ajuda pra destruir o Venon. O Venon é um inimigo do Homem Aranha. – Mas mãe, ele foi pedir ajuda logo pra você, tem um monte de pais na festa. – É filho...mas não tinha nenhum pai perto do banheiro. – Mãe, você está falando sério que você lutou contra o Venon, eu acho que vou perguntar pro Homem Aranha? Falei pra ir, depois de te-lo ajudado com o zíper, o mínimo que ele poderia fazer era confirmar a minha estória.
Pequeno príncipe resolveu não perguntar nada, ficou encafifado a festa toda. No táxi de volta contei a verdade e ele tirou um peso das costas. Fechar o zíper da fantasia era bem menos arriscado para mãe dele do que uma batalha com o Venon.
Thursday, September 20, 2007
Notícias do Cafofo
Eu ia relatar detalhadamente as coisas que estão acontecendo há uma semana, desde nossa mudança para o apartamento novo. Mas enquanto eu escrevia o post tive uma crise de ansiedade, tomei 2 lexotans e uma dose de uisque nacional comprada no boteco da esquina. Agora, um pouco mais calma, só quero dizer que está tudo ótimo e que nós certamente seremos muito felizes no nosso novo cafofo.
Novas blogueiras
Duas grandes amigas iniciaram recentemente seus próprios blogs. Acho que elas não resistiram ao glamour de ser uma escritora mundialmente reconhecida por seus cinco leitores e resolveram seguir meu exemplo. Uma delas vai morrer de vergonha por eu estar falando do blog dela aqui, ou não, ela anda mudada. O blog dela é lindo e fala entre outras coisas do seu retorno à cidade maravilhosa. A outra é mais sem vergonha, e o blog dela segue a linha “nonsense - memories - meu querido diário”, como o meu. Elas são amigas amadas, mulheres super talentosas em suas áreas, lindas, inteligentes...e eu amo e me orgulho muito das duas. Legal a iniciativa. Parabéns. Divirtam-se
Wednesday, September 19, 2007
Post Escatológico
Semana passada fez 20 anos que eu, minha mãe e mermã pequena perdemos uma das pessoas mais importantes e queridas das nossas vidas. Não quero falar de tristeza, porque a minha avó não era disso, ela era a alegria em pessoa. Eu não ia comentar nada dela aqui, pois eu sei como esse dia é sempre difícil pra minha mãe. Mas eu resolvi comentar uma de suas hilárias histórias, combinada com algo que me aconteceu hoje.
A minha avó se foi quando eu tinha 14 anos, quando ela e meu avô foram morar conosco eu devia ter uns 7 ou 8 anos. Nossos passeios – ela, minha mãe, eu e mermã pequena – não eram demorados, porque meu avô ficava em casa sozinho e como eu já falei aqui ele não andava. O shoppping Rio Sul está fazendo 25 anos, ou seja, ele foi inaugurado logo que meus avós vieram morar conosco. Nós morávamos perto do shopping, então um passeio lá era divertido e rápido. Eu, como a grande maioria das mulheres sofro de prisão de ventre. As mulheres da minha família não sofrem de prisão de ventre, pelo menos elas não reclamam disso. Quem sofre de prisão de ventre sabe que existem duas coisas que agravam muito o problema, má alimentação e troca de ambiente sanitário. Essas informações vão ser necessárias em algum momento deste post.
Voltando a minha infância e aos passeios familiares pelo shopping Rio Sul, uma ocasião saímos de casa todas lindas, minha avó e minha mãe sempre arrumadas, eu e mermã ainda bem meninas. Chegamos ao Rio Sul e minha avó e mãe começaram o ritual de olhar vitrine a vitrine. De repente minha avó sentiu uma enorme dor de barriga, daquelas que não dá pra voltar pra casa, ela teria que encarar o banheiro do shopping. Fomos com ela até a porta do banheiro. Ela entrou. Demorou, demorou. Minha mãe falou – vamos lá dentro ver se ela está bem? Banheiro lotado, fila nos reservados. – Mãe, está tudo bem aí com você? Minha avó respondeu com voz aflita. – Tudo bem. Quando nós já íamos saindo, ouvimos aquelas chuvas e trovoadas – se é que vocês me entendem – uma barulheira de dar medo, parecia tiroteio no Complexo do Alemão. Uma onda de "mal estar" tomou conta do banheiro. Minha mãe nos pegou pela mão e saímos de lá rindo muito. Minha avó ficou envergonhada e um pouco chateada com as nossas brincadeiras, mas depois nos divertimos com a história toda.
Hoje de manhã, uma semana sem casa, sem comida apropriada, sem sanitário conhecido. Intestino sem funcionar. Tive que tomar uma atitude drástica e recorrer a remédios laxativos. Comecei a sentir o efeito do remédio assim que cheguei ao escritório. Larguei tudo na minha mesa e corri pro banheiro. Entrei aparvalhada e tinha uma colega penteando o cabelo, passando batom. – Meu Deus, faça essa criatura sair do banheiro, eu preciso de privacidade. Usei todas as minhas técnicas de meditação enquanto esperava ela sair, mas ela não saiu. Tive que fazer o serviço sujo com ela no banheiro, e ele veio acompanhado de chuvas e trovoadas, afinal estava tudo represado há dias. Novo tiroteio no Complexo do Alemão. A menina saiu rapidinho, me lembrei que minha avó deveria estar rindo de mim lá de cima. Eu também ri de mim, e resolvi contar aqui pra minha mãe e mermã rirem também.
A minha avó se foi quando eu tinha 14 anos, quando ela e meu avô foram morar conosco eu devia ter uns 7 ou 8 anos. Nossos passeios – ela, minha mãe, eu e mermã pequena – não eram demorados, porque meu avô ficava em casa sozinho e como eu já falei aqui ele não andava. O shoppping Rio Sul está fazendo 25 anos, ou seja, ele foi inaugurado logo que meus avós vieram morar conosco. Nós morávamos perto do shopping, então um passeio lá era divertido e rápido. Eu, como a grande maioria das mulheres sofro de prisão de ventre. As mulheres da minha família não sofrem de prisão de ventre, pelo menos elas não reclamam disso. Quem sofre de prisão de ventre sabe que existem duas coisas que agravam muito o problema, má alimentação e troca de ambiente sanitário. Essas informações vão ser necessárias em algum momento deste post.
Voltando a minha infância e aos passeios familiares pelo shopping Rio Sul, uma ocasião saímos de casa todas lindas, minha avó e minha mãe sempre arrumadas, eu e mermã ainda bem meninas. Chegamos ao Rio Sul e minha avó e mãe começaram o ritual de olhar vitrine a vitrine. De repente minha avó sentiu uma enorme dor de barriga, daquelas que não dá pra voltar pra casa, ela teria que encarar o banheiro do shopping. Fomos com ela até a porta do banheiro. Ela entrou. Demorou, demorou. Minha mãe falou – vamos lá dentro ver se ela está bem? Banheiro lotado, fila nos reservados. – Mãe, está tudo bem aí com você? Minha avó respondeu com voz aflita. – Tudo bem. Quando nós já íamos saindo, ouvimos aquelas chuvas e trovoadas – se é que vocês me entendem – uma barulheira de dar medo, parecia tiroteio no Complexo do Alemão. Uma onda de "mal estar" tomou conta do banheiro. Minha mãe nos pegou pela mão e saímos de lá rindo muito. Minha avó ficou envergonhada e um pouco chateada com as nossas brincadeiras, mas depois nos divertimos com a história toda.
Hoje de manhã, uma semana sem casa, sem comida apropriada, sem sanitário conhecido. Intestino sem funcionar. Tive que tomar uma atitude drástica e recorrer a remédios laxativos. Comecei a sentir o efeito do remédio assim que cheguei ao escritório. Larguei tudo na minha mesa e corri pro banheiro. Entrei aparvalhada e tinha uma colega penteando o cabelo, passando batom. – Meu Deus, faça essa criatura sair do banheiro, eu preciso de privacidade. Usei todas as minhas técnicas de meditação enquanto esperava ela sair, mas ela não saiu. Tive que fazer o serviço sujo com ela no banheiro, e ele veio acompanhado de chuvas e trovoadas, afinal estava tudo represado há dias. Novo tiroteio no Complexo do Alemão. A menina saiu rapidinho, me lembrei que minha avó deveria estar rindo de mim lá de cima. Eu também ri de mim, e resolvi contar aqui pra minha mãe e mermã rirem também.
Wednesday, September 12, 2007
Cafofo do Osama
Eu vou mudar de casa pela sétima vez desde que eu saí da santa casa da minha mãe. Eu e marido somos nômades, o lugar que nós moramos por mais tempo, desde que nos casamos há quase 11 anos, foi nesse último apartamento, 3 anos.
Nós vamos nos mudar para o mesmo quarteirão, um apartamento um pouco maior, com uma vista bem bacana. O apartamento que alugamos tava meio gasto e nós resolvemos dar uma “melhorada” nele. Essa "melhorada" é que é o problema. Depois de 10 anos de análise e várias descobertas pessoais “sobre o meu eu interior”, foi preciso essa "melhorada" para eu chegar a definitiva conclusão de que eu continuo precisando de tratamento e de remédios fortes. E marido vem na minha onda, a gente perde a noção, e quando nos demos conta reformamos o apartamento que nem é nosso.
A gente sempre fez melhorias nos apartamentos que moramos, mas essa "melhorada" foi demais. E o pior é que não tem um parente que note o nosso grau de insanidade e fale “relouuuuu, vocês estão doidos??”. Muito pelo contrário, tem gente compactuando com a nossa insanidade.
O resumo desta ópera (tudo na minha vida vira ópera senão não tem a menor graça) é que nos mudaremos amanhã. O apartamento antigo já está todo embalado e o novo ainda está parecendo o “cafofo do Osama”. Pequeno Príncipe que na última mudança ainda não tinha 2 anos e não entendia muita coisa, já entende e está revoltado. – Mãe o que esses homens estão fazendo com meus brinquedos? – Mãe, cadê a minha cama (como se ele a usasse muito)? – Mãe, eu não quero ficar naquele hotel (aquele horrível que vocês sabem), vou ficar na casa da minha avó. E hoje de manhã, depois de 3 dias convivendo com o pessoal da mudança, ele me fez ir até a sala e dar bom dia pra todos eles. Me fez confirmar com os rapazes que os brinquedos dele seriam entregues intactos na casa nova.
Hoje eu estou um pouco estressada porque acho que forcei uma barra de mudar sem o apartamento estar em condição para nos receber, mas beleza, depois de resolvido vira história engraçada pra contar.
Nós vamos nos mudar para o mesmo quarteirão, um apartamento um pouco maior, com uma vista bem bacana. O apartamento que alugamos tava meio gasto e nós resolvemos dar uma “melhorada” nele. Essa "melhorada" é que é o problema. Depois de 10 anos de análise e várias descobertas pessoais “sobre o meu eu interior”, foi preciso essa "melhorada" para eu chegar a definitiva conclusão de que eu continuo precisando de tratamento e de remédios fortes. E marido vem na minha onda, a gente perde a noção, e quando nos demos conta reformamos o apartamento que nem é nosso.
A gente sempre fez melhorias nos apartamentos que moramos, mas essa "melhorada" foi demais. E o pior é que não tem um parente que note o nosso grau de insanidade e fale “relouuuuu, vocês estão doidos??”. Muito pelo contrário, tem gente compactuando com a nossa insanidade.
O resumo desta ópera (tudo na minha vida vira ópera senão não tem a menor graça) é que nos mudaremos amanhã. O apartamento antigo já está todo embalado e o novo ainda está parecendo o “cafofo do Osama”. Pequeno Príncipe que na última mudança ainda não tinha 2 anos e não entendia muita coisa, já entende e está revoltado. – Mãe o que esses homens estão fazendo com meus brinquedos? – Mãe, cadê a minha cama (como se ele a usasse muito)? – Mãe, eu não quero ficar naquele hotel (aquele horrível que vocês sabem), vou ficar na casa da minha avó. E hoje de manhã, depois de 3 dias convivendo com o pessoal da mudança, ele me fez ir até a sala e dar bom dia pra todos eles. Me fez confirmar com os rapazes que os brinquedos dele seriam entregues intactos na casa nova.
Hoje eu estou um pouco estressada porque acho que forcei uma barra de mudar sem o apartamento estar em condição para nos receber, mas beleza, depois de resolvido vira história engraçada pra contar.
Tuesday, September 11, 2007
Aniversário da Mermã Pequena
Hoje é aniversário da mermã pequena, a caçulinha da mamãe. Não lembro quando foi que ela me ultrapassou e ficou mais velha do que eu. Já tá com mais de 30. Ela é a companheira de todas as histórias da vida, sentido de família, pequenina que eu cuido por aí desde que me entendo por gente. Ela é a Di do meu pequeno príncipe. Esse ano o pacotinho de presente chegou em junho, e é presente pra todos nós. Beijos mermã, saúde pra você e pro seu pacotinho, que já tá virando pacotão.
Sunday, September 9, 2007
Diário de Blindness
Tem um livro do José Saramago que eu adoro. Foi minha tia avó quem me deu a dica. Ela me dá ótimas dicas desde sempre. O livro é O ensaio sobre a cegueira. Esse eu não vou contar a história, mas imaginem se de repente todo mundo ficasse cego. É por aí. A questão é que o livro está virando filme pelas mãos do Fernando Meirelles, aquele de Cidade de Deus e O Jardineiro Fiel. Ele está filmando no Canadá e está contando tudo nesse blog. Quem gostou muito do livro certamente não vai gostar do filme, é sempre assim, a nossa imaginação é sempre melhor que a dos roteiristas e diretores, mas ele tem escrito posts bem legais sobre as filmagens.
Como conquistar um homem em 20 dias
Ainda tocada pelas cartas da Mariana... navegando domingo à noite pelos sites da vida, me deparo com a seguinte publicação no Terra, canal MULHER. "Como conquistar um homem em 20 dias". Na boa...sem feminismo... por que temos que provar todos os dias que merecemos um pouquinho mais que a mediocridade que nos é oferecida? Como conquistar um homem em 20 dias...com o passo a passo...só pode ser piada...e de mau gosto. Não resisti e copiei aqui. No Terra, a reportagem ainda vem com a foto de um casal de meia idade rindo e fazendo pique-nique, com a seguinte legenda..."a espontaneidade é fundamental na hora da conquista". Ah tá...valeu messsmo.
" A conquista dia-a-dia Como todo bom plano, você precisa de estratégias, objetivos, metas e, sobretudo, um cronograma. Assim, pegue um calendário e marque dia por dia. É mais ou menos como a estratégia da personagem da atriz Kate Hudson no filme Como Perder um Homem em 10 Dias, mas o seu objetivo será totalmente ao contrário.
1º dia: O mundo precisa saber que você está à procura. Avise suas amigas para que elas te apresentem amigos, primos, irmãos. Faça com que elas saibam da sua vontade. Hoje, dedique um tempo para que você fique mais bonita, para mudar o look, olhar-se no espelho e praticar caras que te deixem sexy, sorrisos, levante as sobrancelhas, teste várias até encontrar uma que você julgue ser bastante chamativa. A linguagem não-verbal atrai muito os homens.
2º dia: Saia com duas amigas ou se tiver coragem faça isso sozinha. Sente em uma mesa de bar, peça algo para beber, olhe ao seu redor e procure alguém que se encaixe no seu gosto. Lembra as caras que você praticou? Esse é o momento de usá-las, para que nessa noite alguém pelo menos queira seu telefone.
3º dia: Se você faz academia, procure fazer os exercícios ao lado de um "bom partido". Na hora do almoço, em vez de ficar dentro do escritório, saia para caminhar e se você encontrar um homem simpático procure encará-lo, quem sabe ele fale com você. Escreva para os amigos que você conheceu na época da escola, da universidade. Faça planos para uma saída na noite seguinte, certamente você encontrará alguém bastante chamativo.
4º dia: Graças à Internet, hoje existem muitas formas de entrar em contato com as pessoas. Procure descobrir algo sobre aquele homem que tanto lhe chamou a atenção na universidade e escreva-lhe um e-mail, talvez ele esteja solteiro e vocês possam sair para bater um papo.
5º dia: Volte à academia e dessa vez procure falar com o "bom partido" que está perto de você. Comece uma conversa informal sobre as aulas, o esporte, algo que te interesse. Depois da conversa, diga que você precisa ir e certifique-se de que você tenha despertado o interesse dele.
6º dia: Vá até aquele restaurante em que estava aquele executivo que trabalha perto do seu escritório e que sempre dá umas olhadinhas para você. Dessa vez, será você que lançará um olhar matador, para que ele se dê conta do seu interesse e ganhe confiança para pedir seu telefone.
7º dia: Organize uma festa na sua casa e convide seus colegas de trabalho, seus vizinhos e aquele amigo da sua prima de quem você tanto gostou. Esta será uma noite da "caça". Fique bem bonita, sexy, mas ao mesmo tempo uma mulher conservadora, já que você será a anfitriã da festa.
8º dia:Descanse da paquera. Hoje será o momento em os homens começarão a aparecer, as ligações, uma visita, um e-mail, mas algo deve acontecer.
9º dia: Bem, agora que esse peixe caiu na sua rede começa o trabalho mais difícil: deixá-lo apaixonado. Não é uma tarefa fácil e agora será seu maior objetivo: que ele fique louco por você. Se ontem ele te ligou, hoje você pode enviar uma mensagem de texto para ele com algo que não demonstre que você está morrendo de vontade de sair com ele. Mande algo que apenas demonstre sua atenção com ele. Algo do tipo "Espero que você tenha um bom dia" ou ainda você pode mandar um e-mail sobre algo envolvendo a conversa do dia anterior.
10º dia: Esse é o dia do seu primeiro encontro. Depois da mensagem de ontem, ele sugeriu que vocês se vissem e hoje vocês vão ao cinema. Sendo assim, você deve ir muito charmosa, não muito maquiada, sexy, mas não tão insinuante. Dessa vez, deixe que ele escolha o filme. Mostre-se aberta e interessada, olhe-o sempre nos olhos enquanto fala. No cinema, fique um pouco próxima a ele e na saída quando estiverem a caminho de casa diga a ele que você gostou da companhia.
11º dia: Viva à Internet! Hoje vocês vão ter uma conversa por chat e você irá conquistá-lo com seu senso de humor. Conte-lhe alguma situação divertida, da qual você tenha se saído muito bem. Envie-lhe uma foto sua bem bonita para que ele morra de vontade de te ver novamente. Faça com que a conversa seja amena e interessante.
12º dia: Que coincidência! Vocês se encontraram perto do seu trabalho. Na foi planejado, ou foi? Dê um sorriso e faça a cara que você tanto praticou no espelho. Tenha uma pequena conversa com ele e diga que você precisa ir. Certamente ele estava espetacular e andava com os colegas dele de trabalho.
13º dia: Segundo encontro. Convite para um jantar. Nada pior do que uma mulher que não come nada, que mede calorias, os carboidratos, os açúcares. Isto não quer dizer que você precisq comer desesperadamente, mas não complique tanto porque eles não gostam de mulheres muito frescas. Saiba ser madura, tome um pouco de vinho, paquere com o olhar, coloque-o a seus pés com seus encantos e nesse momento nada de querer avançar o sinal.
14º dia: Hoje é o dia que você irá ignorá-lo. Se ele te ligar, diga que depois você liga de volta. Se ele quiser te ver, diga que você tem planos com as suas amigas, mas que se não fosse isso adoraria ir. Faça-se um pouco (mas só um pouco) difícil.
15º dia: Terceiro encontro. Procurem ir a um bar. Os dois devem estar sozinhos. Você deve ensiná-lo o que é divertir-se de verdade, ser sensual, atraente. Hoje ele deve ficar morrendo de vontade de beijá-la. Se vocês dançarem, nunca tire os olhos dos olhos dele. Aproxime e afaste seu corpo. Você deve ser o centro das atenções.
16º dia: Uma saída no campo. Depois da festa de ontem, nada melhor do que os dois desfrutarem de uma saída fora da cidade. Prepare uns lanches e saiam para dar um passeio.
17º dia: Ele vai sair com os amigos dele hoje e você certamente demonstrará ficar feliz com isso. Deseje a ele um bom dia e que você vai aproveitar para ver suas amigas um pouco também. Com certeza ele falará de você para eles.
18º dia: Ontem o dia foi muito comprido sem ele, mas vocês se falaram várias vezes pelo telefone. Hoje você irá convidá-lo para um jantar romântico, obviamente preparado por você. Algo que não seja tão básico, mas que o deixe flechado. Segure na mão dele de vez em quando enquanto vocês estiverem comendo. O momento de uma aproximação está chegando... Se ele se aproximar para te dar um beijo olhe-o fixamente e não tire a sua boca. Já era hora!
19º dia: Saída em conjunto. Seja com seus amigos ou com os dele, hoje vocês vão sair em grupo. Você deve se portar como uma princesa. Por nada nesse mundo fale mal dos amigos dele para ele. Deixe que ele se aproxime de você. Não seja grudenta. Esse é o ponto-chave para que os amigos dele gostem de você.
20º dia: Por hoje ele já deve estar louco por você. Os beijos devem ter melhorado e as ligações aumentado. E assim, faça com que a relação vá adiante. Conquiste-o como se cada dia fosse o primeiro."
" A conquista dia-a-dia Como todo bom plano, você precisa de estratégias, objetivos, metas e, sobretudo, um cronograma. Assim, pegue um calendário e marque dia por dia. É mais ou menos como a estratégia da personagem da atriz Kate Hudson no filme Como Perder um Homem em 10 Dias, mas o seu objetivo será totalmente ao contrário.
1º dia: O mundo precisa saber que você está à procura. Avise suas amigas para que elas te apresentem amigos, primos, irmãos. Faça com que elas saibam da sua vontade. Hoje, dedique um tempo para que você fique mais bonita, para mudar o look, olhar-se no espelho e praticar caras que te deixem sexy, sorrisos, levante as sobrancelhas, teste várias até encontrar uma que você julgue ser bastante chamativa. A linguagem não-verbal atrai muito os homens.
2º dia: Saia com duas amigas ou se tiver coragem faça isso sozinha. Sente em uma mesa de bar, peça algo para beber, olhe ao seu redor e procure alguém que se encaixe no seu gosto. Lembra as caras que você praticou? Esse é o momento de usá-las, para que nessa noite alguém pelo menos queira seu telefone.
3º dia: Se você faz academia, procure fazer os exercícios ao lado de um "bom partido". Na hora do almoço, em vez de ficar dentro do escritório, saia para caminhar e se você encontrar um homem simpático procure encará-lo, quem sabe ele fale com você. Escreva para os amigos que você conheceu na época da escola, da universidade. Faça planos para uma saída na noite seguinte, certamente você encontrará alguém bastante chamativo.
4º dia: Graças à Internet, hoje existem muitas formas de entrar em contato com as pessoas. Procure descobrir algo sobre aquele homem que tanto lhe chamou a atenção na universidade e escreva-lhe um e-mail, talvez ele esteja solteiro e vocês possam sair para bater um papo.
5º dia: Volte à academia e dessa vez procure falar com o "bom partido" que está perto de você. Comece uma conversa informal sobre as aulas, o esporte, algo que te interesse. Depois da conversa, diga que você precisa ir e certifique-se de que você tenha despertado o interesse dele.
6º dia: Vá até aquele restaurante em que estava aquele executivo que trabalha perto do seu escritório e que sempre dá umas olhadinhas para você. Dessa vez, será você que lançará um olhar matador, para que ele se dê conta do seu interesse e ganhe confiança para pedir seu telefone.
7º dia: Organize uma festa na sua casa e convide seus colegas de trabalho, seus vizinhos e aquele amigo da sua prima de quem você tanto gostou. Esta será uma noite da "caça". Fique bem bonita, sexy, mas ao mesmo tempo uma mulher conservadora, já que você será a anfitriã da festa.
8º dia:Descanse da paquera. Hoje será o momento em os homens começarão a aparecer, as ligações, uma visita, um e-mail, mas algo deve acontecer.
9º dia: Bem, agora que esse peixe caiu na sua rede começa o trabalho mais difícil: deixá-lo apaixonado. Não é uma tarefa fácil e agora será seu maior objetivo: que ele fique louco por você. Se ontem ele te ligou, hoje você pode enviar uma mensagem de texto para ele com algo que não demonstre que você está morrendo de vontade de sair com ele. Mande algo que apenas demonstre sua atenção com ele. Algo do tipo "Espero que você tenha um bom dia" ou ainda você pode mandar um e-mail sobre algo envolvendo a conversa do dia anterior.
10º dia: Esse é o dia do seu primeiro encontro. Depois da mensagem de ontem, ele sugeriu que vocês se vissem e hoje vocês vão ao cinema. Sendo assim, você deve ir muito charmosa, não muito maquiada, sexy, mas não tão insinuante. Dessa vez, deixe que ele escolha o filme. Mostre-se aberta e interessada, olhe-o sempre nos olhos enquanto fala. No cinema, fique um pouco próxima a ele e na saída quando estiverem a caminho de casa diga a ele que você gostou da companhia.
11º dia: Viva à Internet! Hoje vocês vão ter uma conversa por chat e você irá conquistá-lo com seu senso de humor. Conte-lhe alguma situação divertida, da qual você tenha se saído muito bem. Envie-lhe uma foto sua bem bonita para que ele morra de vontade de te ver novamente. Faça com que a conversa seja amena e interessante.
12º dia: Que coincidência! Vocês se encontraram perto do seu trabalho. Na foi planejado, ou foi? Dê um sorriso e faça a cara que você tanto praticou no espelho. Tenha uma pequena conversa com ele e diga que você precisa ir. Certamente ele estava espetacular e andava com os colegas dele de trabalho.
13º dia: Segundo encontro. Convite para um jantar. Nada pior do que uma mulher que não come nada, que mede calorias, os carboidratos, os açúcares. Isto não quer dizer que você precisq comer desesperadamente, mas não complique tanto porque eles não gostam de mulheres muito frescas. Saiba ser madura, tome um pouco de vinho, paquere com o olhar, coloque-o a seus pés com seus encantos e nesse momento nada de querer avançar o sinal.
14º dia: Hoje é o dia que você irá ignorá-lo. Se ele te ligar, diga que depois você liga de volta. Se ele quiser te ver, diga que você tem planos com as suas amigas, mas que se não fosse isso adoraria ir. Faça-se um pouco (mas só um pouco) difícil.
15º dia: Terceiro encontro. Procurem ir a um bar. Os dois devem estar sozinhos. Você deve ensiná-lo o que é divertir-se de verdade, ser sensual, atraente. Hoje ele deve ficar morrendo de vontade de beijá-la. Se vocês dançarem, nunca tire os olhos dos olhos dele. Aproxime e afaste seu corpo. Você deve ser o centro das atenções.
16º dia: Uma saída no campo. Depois da festa de ontem, nada melhor do que os dois desfrutarem de uma saída fora da cidade. Prepare uns lanches e saiam para dar um passeio.
17º dia: Ele vai sair com os amigos dele hoje e você certamente demonstrará ficar feliz com isso. Deseje a ele um bom dia e que você vai aproveitar para ver suas amigas um pouco também. Com certeza ele falará de você para eles.
18º dia: Ontem o dia foi muito comprido sem ele, mas vocês se falaram várias vezes pelo telefone. Hoje você irá convidá-lo para um jantar romântico, obviamente preparado por você. Algo que não seja tão básico, mas que o deixe flechado. Segure na mão dele de vez em quando enquanto vocês estiverem comendo. O momento de uma aproximação está chegando... Se ele se aproximar para te dar um beijo olhe-o fixamente e não tire a sua boca. Já era hora!
19º dia: Saída em conjunto. Seja com seus amigos ou com os dele, hoje vocês vão sair em grupo. Você deve se portar como uma princesa. Por nada nesse mundo fale mal dos amigos dele para ele. Deixe que ele se aproxime de você. Não seja grudenta. Esse é o ponto-chave para que os amigos dele gostem de você.
20º dia: Por hoje ele já deve estar louco por você. Os beijos devem ter melhorado e as ligações aumentado. E assim, faça com que a relação vá adiante. Conquiste-o como se cada dia fosse o primeiro."
Friday, September 7, 2007
Sobre amigas, livros, cartas e amores
Como diz meu Pequeno Príncipe, “há muitos anos atrás, quando eu tinha três anos”, ou talvez um pouco mais, eu tive uma amiga, muito amiga, daquelas amigas tipo melhor amiga. Daquelas que liga chorando da casa do ex-namorado e pede pra gente irlá buscá-la. Daquelas que liga umas cem vezes por dia pra contar que o fulaninho disse que vai estar na festa sábado e a gente precisa definir a roupa e a estratégia a ser usada. Era o início da minha fase adulta, eu estava com uns 18 anos quando a gente se conheceu, logo nos tornamos almas gêmeas, e nos afastamos quando eu comecei a namorar marido. Ela é brilhante, criada numa família de intelectuais e é uma pessoa muito intensa. Ser amiga dela aos 18 anos foi muito importante pra mim, hoje em dia, se a vida não tivesse se encarregado de nos separar, eu acho que não teria mais saúde para acompanhá-la.
Voltando ao fato dela ser uma pessoa brilhante, há uns 10 anos ela criou uma editora que só publica livros lindos, a gente nota o extremo cuidado em cada livro dela. De vez em quando ela está na mídia, ela tem a minha idade e é uma profissional muito respeitada no meio editorial. Mas nesses 10 anos que ela tem a editora, eu nunca tinha comprado um livro publicado por ela. Na semana passada, namorando as estantes de uma livraria, eu encontrei um livro com uma capa linda e um título que seduziria qualquer mulher “A maior paixão do mundo”. Quando notei a editora que o tinha publicado tive certeza que aquela era a escolha do dia. Seria uma boa oportunidade de compartilhar mais uma história com uma antiga grande amiga.
O livro é sobre outra publicação chamada “Cartas portuguesas”. Cinco cartas escritas por uma freira portuguesa a um oficial francês. Isso no ano de 1667/ 1668, época em que a maioria das mulheres nem era alfabetizada, e que o amor carnal vivido por uma freira poderia levá-la a pena de morte. A freira de nome Mariana, foi enclausurada no convento, por seu pai, aos 10 anos. Com vinte e poucos anos ela conhece e se apaixona pelo oficial francês. Eles vivem esse amor por um período, o oficial passa a freqüentar a cela dela durante as noites. O romance começa a ficar público e o oficial recebe uma carta de seu irmão pedindo que ele volte à França. Com medo, e por não sentir o mesmo amor que Mariana sentia, ele decide voltar. O teor das cartas é o desespero de Mariana pela partida do seu grande amor. Depois da quinta carta ela não mais escreveu a ele, ela viveu até os 87 anos na clausura.
As cartas foram de alguma forma encontradas e publicadas na França em 1669. Em Portugal elas foram proibidas durante 150 anos. Elas tiveram grande importância para literatura francesa. Até hoje a autoria das cartas é colocada em dúvida pela sua riqueza literária, especialistas acreditam que seria impossível uma mulher daquela época (para eles umas ignorantes) escrever cartas como aquelas.
Eu contei a história toda do livro. Não contei não. As cartas devem ser lidas. As cartas têm que ser lidas, é imperativo. O livro tem cheiro, tem gosto, o livro te agarra e não te solta. Quando a gente acaba de ler o livro, a Mariana passa a povoar os nossos pensamentos. A cidade portuguesa de Beja (onde se passa a história) passa a ser roteiro obrigatório da próxima viagem. O livro é a cara da minha amiga.
Voltando ao fato dela ser uma pessoa brilhante, há uns 10 anos ela criou uma editora que só publica livros lindos, a gente nota o extremo cuidado em cada livro dela. De vez em quando ela está na mídia, ela tem a minha idade e é uma profissional muito respeitada no meio editorial. Mas nesses 10 anos que ela tem a editora, eu nunca tinha comprado um livro publicado por ela. Na semana passada, namorando as estantes de uma livraria, eu encontrei um livro com uma capa linda e um título que seduziria qualquer mulher “A maior paixão do mundo”. Quando notei a editora que o tinha publicado tive certeza que aquela era a escolha do dia. Seria uma boa oportunidade de compartilhar mais uma história com uma antiga grande amiga.
O livro é sobre outra publicação chamada “Cartas portuguesas”. Cinco cartas escritas por uma freira portuguesa a um oficial francês. Isso no ano de 1667/ 1668, época em que a maioria das mulheres nem era alfabetizada, e que o amor carnal vivido por uma freira poderia levá-la a pena de morte. A freira de nome Mariana, foi enclausurada no convento, por seu pai, aos 10 anos. Com vinte e poucos anos ela conhece e se apaixona pelo oficial francês. Eles vivem esse amor por um período, o oficial passa a freqüentar a cela dela durante as noites. O romance começa a ficar público e o oficial recebe uma carta de seu irmão pedindo que ele volte à França. Com medo, e por não sentir o mesmo amor que Mariana sentia, ele decide voltar. O teor das cartas é o desespero de Mariana pela partida do seu grande amor. Depois da quinta carta ela não mais escreveu a ele, ela viveu até os 87 anos na clausura.
As cartas foram de alguma forma encontradas e publicadas na França em 1669. Em Portugal elas foram proibidas durante 150 anos. Elas tiveram grande importância para literatura francesa. Até hoje a autoria das cartas é colocada em dúvida pela sua riqueza literária, especialistas acreditam que seria impossível uma mulher daquela época (para eles umas ignorantes) escrever cartas como aquelas.
Eu contei a história toda do livro. Não contei não. As cartas devem ser lidas. As cartas têm que ser lidas, é imperativo. O livro tem cheiro, tem gosto, o livro te agarra e não te solta. Quando a gente acaba de ler o livro, a Mariana passa a povoar os nossos pensamentos. A cidade portuguesa de Beja (onde se passa a história) passa a ser roteiro obrigatório da próxima viagem. O livro é a cara da minha amiga.
Wednesday, August 8, 2007
Minha participação no Pan Americano
E aí nós fomos pra final do vôlei feminino. Brasil x Cuba. “Sou brasileira com muito orgulho, com muito amor” na ponta da língua. Vários nomes feios na ponta da língua. Pequeno Príncipe me olhava feio. Parei tudo e no meio da gritaria do Maracanazinho eu expliquei que em estádio aquelas palavras eram permitidas. Ah tá, entendi, mas o que é estádio? Outra explicação. Achei que o jogo fosse ser rápido. De férias eu fico a mais otimista das criaturas. Achei que iam ser 3 sets na Cubanas. Como era mesmo o nome daquela jogadora insuportável. Mirella? Miréia? Não lembro.
Foram 5 sets. De um lado minha mãe olhando pras arquibancadas. Ela não tinha mais coração pra olhar pro jogo. A minha família leva essas coisas muito a sério. Do outro meu Pequeno Príncipe entediado. Ele só tem 4 anos. Mãe quando é que acaba. Acaba quando naquele placar marcarem 25. Ah tá. Só que no quarto set ficou 25 x 24, e as duas seleções ficaram disputando ponto a ponto. Quando estava 30 x 29 meu Pequeno Príncipe bradou. Mãe você mentiu. Você falou que acabava em 25 e já está em 30. Vamos pra casa agora ver desenho, esse Pan Americano está me chateando. Explicar as regras naquela altura do campeonato. O jogo acabou, nós perdemos. Eu e minha mãe, rainhas do “fair play” vaiamos as Cubanas como se cada uma delas fosse um integrante do atual governo federal.
Eu adorei o Pan. Fiquei me imaginando na pele da mãe do Thiago Pereira. É muito orgulho. Essas semanas aumentaram a auto-estima da cidade, dos cariocas. A cidade pareceu ainda mais bonita. Fizemos uma segunda tentativa de incluir nosso pequeno no espírito esportivo que pairava sobre o Rio. Levamos ele ao Maracanã para ver o encerramento dos jogos. Ganhamos 2 convites VIP´s da minha amiga amada idolatrada e VIP. O encerramento não foi lá essas coisas, e tava um frio de “lascar os canos”, mas o resumo da ópera foi ótimo. Pequeno adorou o Maracanã, fato que deixou o pai dele felicíssimo, imaginando no futuro próximo os jogos do Fluminense que eles irão assistir juntos daquela arquibancada. Eu também vou.
Foram 5 sets. De um lado minha mãe olhando pras arquibancadas. Ela não tinha mais coração pra olhar pro jogo. A minha família leva essas coisas muito a sério. Do outro meu Pequeno Príncipe entediado. Ele só tem 4 anos. Mãe quando é que acaba. Acaba quando naquele placar marcarem 25. Ah tá. Só que no quarto set ficou 25 x 24, e as duas seleções ficaram disputando ponto a ponto. Quando estava 30 x 29 meu Pequeno Príncipe bradou. Mãe você mentiu. Você falou que acabava em 25 e já está em 30. Vamos pra casa agora ver desenho, esse Pan Americano está me chateando. Explicar as regras naquela altura do campeonato. O jogo acabou, nós perdemos. Eu e minha mãe, rainhas do “fair play” vaiamos as Cubanas como se cada uma delas fosse um integrante do atual governo federal.
Eu adorei o Pan. Fiquei me imaginando na pele da mãe do Thiago Pereira. É muito orgulho. Essas semanas aumentaram a auto-estima da cidade, dos cariocas. A cidade pareceu ainda mais bonita. Fizemos uma segunda tentativa de incluir nosso pequeno no espírito esportivo que pairava sobre o Rio. Levamos ele ao Maracanã para ver o encerramento dos jogos. Ganhamos 2 convites VIP´s da minha amiga amada idolatrada e VIP. O encerramento não foi lá essas coisas, e tava um frio de “lascar os canos”, mas o resumo da ópera foi ótimo. Pequeno adorou o Maracanã, fato que deixou o pai dele felicíssimo, imaginando no futuro próximo os jogos do Fluminense que eles irão assistir juntos daquela arquibancada. Eu também vou.
Tuesday, August 7, 2007
Esse negócio
- Oi, eu vim aqui pra pegar esse negócio que saiu no jornal que vocês estão dando.
- Pois não. E você vai querer quanto?
- Muito, muita quantidade, tendendo ao infinito.
- Pois não. E você vai fazer bom uso desse negócio?
- No jornal não dizia que só ganha o negócio quem vai fazer bom uso. Não sei se eu vou fazer bom uso? Tem que fazer bom uso?
- Não, não necessariamente. O melhor é sempre fazer bom uso, mas isso depende de você. Eu só perguntei por perguntar
- É verdade que esse negócio vai me dar poderes extraordinários.
- Verdade.
- É verdade que se eu quiser vou poder até manipular as pessoas.
- Se for em grande quantidade sim.
- Mas eu pedi grande quantidade.
- Pois não, eu entendi. Pronto está aqui o seu negócio. Vai pra casa com ele e se acostume, pois ele vai viver pra sempre com você.
- Tem alguma contra indicação. Eu sou um pouco alérgica.
- Hum...não.
- Então muito obrigada.
- O próximo por favor.
"Esse negócio" pode ser um grande pacote de idéias.
- Pois não. E você vai querer quanto?
- Muito, muita quantidade, tendendo ao infinito.
- Pois não. E você vai fazer bom uso desse negócio?
- No jornal não dizia que só ganha o negócio quem vai fazer bom uso. Não sei se eu vou fazer bom uso? Tem que fazer bom uso?
- Não, não necessariamente. O melhor é sempre fazer bom uso, mas isso depende de você. Eu só perguntei por perguntar
- É verdade que esse negócio vai me dar poderes extraordinários.
- Verdade.
- É verdade que se eu quiser vou poder até manipular as pessoas.
- Se for em grande quantidade sim.
- Mas eu pedi grande quantidade.
- Pois não, eu entendi. Pronto está aqui o seu negócio. Vai pra casa com ele e se acostume, pois ele vai viver pra sempre com você.
- Tem alguma contra indicação. Eu sou um pouco alérgica.
- Hum...não.
- Então muito obrigada.
- O próximo por favor.
"Esse negócio" pode ser um grande pacote de idéias.
Wednesday, July 18, 2007
Terrorista, pra quê?
Menos de um ano após a queda do vôo da Gol no Mato Grosso, dois acidentes aéreos em Congonhas acontecem num intervalo de 24h: uma aquaplanagem sem vítimas e, agora, pro meu choque e horror, um avião da TAM com 174 pessoas desliza direto pela pista, invadindo um galpão cheio de funcionários. O noticiário da Band diz que não deve haver sobreviventes.
E que a pista onde ocorreram os acidentes -- "tragédias anunciadas" -- foi recentemente liberada, apesar dos graves problemas técnicos, para atenuar o apagão aéreo.Com governantes incompetentes como esses, quem precisa de terrorista no Brasil, meu Deus?!? Que dor! Que horror, que tragédia! Eu não acredito que isto está acontecendo neste país. Eu cresci acreditando que Deus é brasileiro, e agora isto! Estou em estado de choque.
Quem escreveu o post aí de cime foi a Van, mas reflete totalmente o que eu sinto. O descaso das autoridades brasileiras é impressionante, a vida de um brasileiro não vale nada. E depois o lula (com letra minúscula) não entende porque é vaiado.
E que a pista onde ocorreram os acidentes -- "tragédias anunciadas" -- foi recentemente liberada, apesar dos graves problemas técnicos, para atenuar o apagão aéreo.Com governantes incompetentes como esses, quem precisa de terrorista no Brasil, meu Deus?!? Que dor! Que horror, que tragédia! Eu não acredito que isto está acontecendo neste país. Eu cresci acreditando que Deus é brasileiro, e agora isto! Estou em estado de choque.
Quem escreveu o post aí de cime foi a Van, mas reflete totalmente o que eu sinto. O descaso das autoridades brasileiras é impressionante, a vida de um brasileiro não vale nada. E depois o lula (com letra minúscula) não entende porque é vaiado.
Saturday, July 14, 2007
A-ha, u-hu, o Maraca é nosso
Eu não dei muita bola pro Pan. Passava todos os dias pelo relógio que contava os dias pro evento e sinceramente nem vi o Pan chegar. Semana passada um amigo falou que iria na abertura, até então não tinha ouvido falar de ninguém que tinha comprado ingresso para a abertura do evento. Ontem indo pro trabalho e vendo o alto astral da cidade, com os voluntário alí por Copacabana, comecei a ter um certo arrependimento pela minha falta de atenção. Voltei pra casa cedo, minha mãe chegou com sua animação e patriotismo peculiares e nos preparamos para assistir a abertura pela televisão. Fiquei muito, muito arrependida pela minha falta de atenção ao evento quando vi famílias inteiras no Maracanã, inclusive crianças pequenas. Mas a minha dor ainda iria aumentar muito. Iniciado o evento, nosso presidente lula (com letra minúscula mesmo) foi vaiado duas vezes, a primeira quando anunciaram a sua presença na língua espanhola e a segunda quando anunciaram na nossa língua. Umas 50 mil vaias. Isso não tem preço. Mas o povo carioca (o povo brasileiro) não parou por aí, todas as vezes que se fazia menção ao nosso presidente, a vaia ecoava pelo Maraca. A vaia foi tanta ( e a falta de coragem dele também) que os jogos foram oficialmente abertos pelo Nuzmann. Ter um lugar ontem no Maracanã não tinha preço. Todos já devem ter visto isso nos jornais e na tv, não importa, eu precisava falar.
Friday, July 13, 2007
Enquete: O que Pensa a População Brasileira sobre o Fenômeno dos Blogs?

Brincadeira séria roubada desse blog. Só pra refletir um pouco sobre a realidade de nossos irmãos que dividem com a gente o título de brasileiros.
Wednesday, July 11, 2007
Poeminha pra se fazer bonito quando precisar. Não é meu, é roubado daqui.
Se é de mim que lembras,
se é comigo que sonhas,
se é meu rosto que desenhas nas longas noites de insônia.
Se é meu beijo que te faz falta,
se sem as minhas mãos sentes frio,
se é meu nome que vem à tua boca na escuridão do vazio.
Se é meu corpo que desejas,
se é por meu riso que anseias,
se teu sangue foge de ti para correr em minhas veias.
Se achaste em mim um ninho,
se ao meu lado encontras sentido,
se ainda que estejas longe é como se nunca tivesses partido.
Se o tempo se encolhe,
se as saudades se aprofundam,
se tens em meus olhos um mergulho em dois mundos.
Se guardas em ti nosso segredo,
se tens medo que tudo seja perdido,
saiba que tudo, tudo, tudo, absolutamente tudo isso é dividido.
Se é de mim que lembras,
se é comigo que sonhas,
se é meu rosto que desenhas nas longas noites de insônia.
Se é meu beijo que te faz falta,
se sem as minhas mãos sentes frio,
se é meu nome que vem à tua boca na escuridão do vazio.
Se é meu corpo que desejas,
se é por meu riso que anseias,
se teu sangue foge de ti para correr em minhas veias.
Se achaste em mim um ninho,
se ao meu lado encontras sentido,
se ainda que estejas longe é como se nunca tivesses partido.
Se o tempo se encolhe,
se as saudades se aprofundam,
se tens em meus olhos um mergulho em dois mundos.
Se guardas em ti nosso segredo,
se tens medo que tudo seja perdido,
saiba que tudo, tudo, tudo, absolutamente tudo isso é dividido.
Tuesday, July 10, 2007
Eu não sou mais como era antes
Eu já não escrevo com a mesma assiduidade, queria me desculpar com quem me visita pro café e espera algum post novo. Eu sempre tive como intenção pro blog escrever coisas leves e interessantes sobre o meu cotidiano e também algumas divagações minhas. Eu achei que teria tempo e assunto de sobra. Mas esse ano muitos projetos novos estão em andamento aqui no escritório e muitas coisas estão acontecendo ao meu redor. Coisas muito boas e coisas ruins, coisas que me deixam feliz e coisas que me deixam triste. Essa montanha russa de emoções somada às minhas obrigações diárias têm me deixado muda. Uma francesa muda.
Feito esse comentário, colocado o meu pedido de desculpas, voltemos ao foco do blog, acontecimentos cotidianos vistos sob a ótica da fofa que vos escreve. Sim eu sou uma fofa. Fofa não no sentido de pessoa querida, boazinha...fofa no sentido de bolo fofo. Ontem visitei uma nutricionista, na verdade foi ela quem me visitou aqui no escritório, entre uma reunião e outra, e logo depois de um croissant de catupiry com peito de peru (meu almoço light). Ela foi indicada pelo meu professor e personnal conselheiro da boa forma. Fez várias perguntas, a maioria ligada aos meus hábitos alimentares. Eu tive que contar toda a verdade, tive que contar coisas horríveis tipo o “brigadeiro” de leite ninho e nescau (roubados do meu pequeno príncipe) que eu como toda noite. Tive que contar que faço dieta todos os dias até as 17:00 hs e que depois eu estou tão faminta que como até pé de mesa. Ela me pesou (existem coisas que uma dama não revela nem sob tortura) e mediu meu percentual de gordura.
Depois de me beliscar muito com o adipômetro, ela sacou uma calculadora e começou as contas. Alguns minutos e a minha sentença. Seu percentual de gordura é 31% e de acordo com a minha tabela está “ruim”. A tabela dela se dividia em excelente, bom, médio, ruim e muito ruim. Traduzido pela boa entendedora, magra, sarada, gostosa, fofa e fundo do poço. Eu estou quase fundo do poço. Ela me prometeu a tão famosa reeducação alimentar e me confidenciou que se eu comer direitinho a dieta de 1.300 calorias que ela vai preparar, e malhar arduamente 6 vezes por semana, até o final do ano eu posso ser promovida a sarada. Avante.
Feito esse comentário, colocado o meu pedido de desculpas, voltemos ao foco do blog, acontecimentos cotidianos vistos sob a ótica da fofa que vos escreve. Sim eu sou uma fofa. Fofa não no sentido de pessoa querida, boazinha...fofa no sentido de bolo fofo. Ontem visitei uma nutricionista, na verdade foi ela quem me visitou aqui no escritório, entre uma reunião e outra, e logo depois de um croissant de catupiry com peito de peru (meu almoço light). Ela foi indicada pelo meu professor e personnal conselheiro da boa forma. Fez várias perguntas, a maioria ligada aos meus hábitos alimentares. Eu tive que contar toda a verdade, tive que contar coisas horríveis tipo o “brigadeiro” de leite ninho e nescau (roubados do meu pequeno príncipe) que eu como toda noite. Tive que contar que faço dieta todos os dias até as 17:00 hs e que depois eu estou tão faminta que como até pé de mesa. Ela me pesou (existem coisas que uma dama não revela nem sob tortura) e mediu meu percentual de gordura.
Depois de me beliscar muito com o adipômetro, ela sacou uma calculadora e começou as contas. Alguns minutos e a minha sentença. Seu percentual de gordura é 31% e de acordo com a minha tabela está “ruim”. A tabela dela se dividia em excelente, bom, médio, ruim e muito ruim. Traduzido pela boa entendedora, magra, sarada, gostosa, fofa e fundo do poço. Eu estou quase fundo do poço. Ela me prometeu a tão famosa reeducação alimentar e me confidenciou que se eu comer direitinho a dieta de 1.300 calorias que ela vai preparar, e malhar arduamente 6 vezes por semana, até o final do ano eu posso ser promovida a sarada. Avante.
Monday, July 2, 2007
Renata representante de turma
Eu sou mãe representante de turma da escola do meu Pequeno Príncipe. Fui eleita. Não me lembro exatamente de ter me candidatado. Voltando no tempo, ao meu tempo de escola e faculdade, eu nunca fui representante de turma. Sempre achei uma chatice. Eram atividades extras, reuniões fora do horário da aula ou durante o recreio, eu nunca tive essa vocação. A única fez que eu me candidatei a um cargo de representação no meu período escolar foi já na faculdade e por motivação financeira. Fui eleita, junto com outros membros da minha chapa para o diretório acadêmico. Naquela época, os membros do diretório acadêmico não pagavam a mensalidade, e isso me pareceu bastante interessante. Uma das minhas tarefas na época do diretório era fazer a seleção de quem estaria apto a receber bolsa de estudos. A gente recebia diversos dossiês com documentos dos alunos, dos pais dos alunos, cartas explicando as condições da família e a necessidade da bolsa. Era cada história triste, eu passava as tardes chorando e achando que todos deveriam receber bolsa de 100%. A tarefa me foi retirada rapidamente pela direção da faculdade.
Agora, passados muitos anos, eu fiquei sabendo que sou a mãe representante da turma do meu filho na escola. Comecei a receber umas mensagens da escola com o seguinte endereçamento “Queridas Mães Representantes”, não dei muita atenção, na verdade nem sabia que tinha mãe representante, achei que eram as mães representando os filhos, sei lá. Outro dia estava em casa, jogando no computador com Pequeno Príncipe, quando o telefone tocou. – Oi Renata, aqui é a fulana, mãe do fulaninho lá da escola. Tudo bem? – Tudo ótimo e você? Fiquei achando que ela ia querer marcar um programa pro fim de semana. – Olha só, pra festa junina das crianças, será que eu posso levar 11 em vez de 6 prendas? Não sei fulana, não é melhor perguntar na escola? – É que lá eles mandaram a gente falar com as mães representantes. – Sei, e quem é a mãe representante da nossa turma? – É você!!!
Eu não sou exatamente o tipo de mãe com perfil de mãe representante. Eu sou o tipo de mãe que delega a leitura da agenda, para os que não estão íntimos, agenda é aquele livrinho onde as professoras informam aos pais se o filho comeu, dormiu, evacuou e todas as coisas que acontecem na escola. Minha mãe costuma ler e me relatar somente os fatos que exigem minha intervenção. No dia seguinte ao da primeira ligação, eu recebi outra, a mãe queria saber se ela poderia levar prendas somente para meninas, já que na turma a maioria é de meninos. Outra mãe queria saber se ela poderia comprar mais de 4 convites pra festa. Tenho tentado usar meu bom senso nas respostas. Se eu for bem nessa tarefa que a comunidade me delegou, ano que vem eu me candidato à síndica do meu prédio, e daí para Presidente da República é um pulo.
Agora, passados muitos anos, eu fiquei sabendo que sou a mãe representante da turma do meu filho na escola. Comecei a receber umas mensagens da escola com o seguinte endereçamento “Queridas Mães Representantes”, não dei muita atenção, na verdade nem sabia que tinha mãe representante, achei que eram as mães representando os filhos, sei lá. Outro dia estava em casa, jogando no computador com Pequeno Príncipe, quando o telefone tocou. – Oi Renata, aqui é a fulana, mãe do fulaninho lá da escola. Tudo bem? – Tudo ótimo e você? Fiquei achando que ela ia querer marcar um programa pro fim de semana. – Olha só, pra festa junina das crianças, será que eu posso levar 11 em vez de 6 prendas? Não sei fulana, não é melhor perguntar na escola? – É que lá eles mandaram a gente falar com as mães representantes. – Sei, e quem é a mãe representante da nossa turma? – É você!!!
Eu não sou exatamente o tipo de mãe com perfil de mãe representante. Eu sou o tipo de mãe que delega a leitura da agenda, para os que não estão íntimos, agenda é aquele livrinho onde as professoras informam aos pais se o filho comeu, dormiu, evacuou e todas as coisas que acontecem na escola. Minha mãe costuma ler e me relatar somente os fatos que exigem minha intervenção. No dia seguinte ao da primeira ligação, eu recebi outra, a mãe queria saber se ela poderia levar prendas somente para meninas, já que na turma a maioria é de meninos. Outra mãe queria saber se ela poderia comprar mais de 4 convites pra festa. Tenho tentado usar meu bom senso nas respostas. Se eu for bem nessa tarefa que a comunidade me delegou, ano que vem eu me candidato à síndica do meu prédio, e daí para Presidente da República é um pulo.
Wednesday, June 27, 2007
O Pequeno Príncipe II acabou de chegar

Minha mãe me ligou às 4:00hs. Fomos pra maternidade, e um tal de espera pra ver se vai ser parto normal. Às 7:00hs decidiram que ia ser cesariana. A espera do lado de fora é bem pior do que a do lado de dentro. Fui lá ver o que estava acontecendo com a minha irmã. A informação é que já tinha nascido. Mas cadê o cara? Depois eu vi o pediatra, que é o único médico do mundo que eu gosto, e gosto muito. Depois vi o pai com ele no colo. Lá vem ele!!!! Um pacotinho. Lindo, perfeitinho, bolota. Meu coração acelerou muito, ainda bem que eu acabei de passar por um check-up. É a versão morena do meu Pequeno Príncipe. Marido trouxe nosso pequeno pra conhecer o príncipe primo. Ele não está achando muita graça em dividir o trono. Falou pra avó que no berçário tinha um menino com o pinto verde. Será que era o filho do Hulk? Pode ser o filho do Shrek. Vida, infância presente em nossas vidas, não conheço presente mais precioso. Seja bem vindo cara! Você veio com sangue de gente forte, gente que recebe a vida de braços abertos, que ri, que chora, que briga e que se abraça bem mais que o necessário, é tudo meio maluco mas você se acostuma. Essa tia empolgada e mega hiper bluster coruja já te ama desde pequenininha e deseja que você tenha uma vida repleta de alegrias. Eu nunca botei fotos do meu pequeno aqui, nem do pequeno da mermã vou botar. Essas são as fotos disponíveis nos sites das maternidades, só pra mostrar que PPII é a versão morena de PP.
Monday, June 25, 2007
Marianne - voltando ao assunto
Agora está comprovado, minha memória está me traindo. Eu já sei de tudo. Vou ter que voltar ao assunto Marianne. Eu fiz a maior confusão, falei que marido tinha me dito que Marianne era Napoleão. Aí eu escrevi aquela coisa toda sobre Marianne e no final falei que tinha uma gravura igual a do post na casa da minha avó. Minha mãe que não lia o meu blog mas agora lê, comentou comigo que nunca tinha visto aquela gravura na casa da minha avó. – Mãe, você quer saber mais do que eu, o quadro ficava no escritório do andar de cima, eu brinquei ali durante anos, me lembro bem dele. Ontem eu encontrei com a minha avó, e perguntei. – Não tinha um quadro igual aquela foto do post na sua casa? Minha avó, sem querer trazer a tona o que todos já sabem, que na verdade eu sou uma “sem memória” falou – Pois é... eu li no seu blog, fiquei tentando me lembrar, mas acho que não tinha esse quadro lá em casa, mas pode ser que eu esteja enganada. Não vó. Sou eu quem está enganada, já não confio mais na minha memória.
Saturday, June 23, 2007
Wednesday, June 20, 2007
Por que me descobriste no abandono
Com que tortura me arrancaste um beijo
Por que me incendiaste de desejo?
Quando eu estava bem, morta de sono.
Com que mentira abriste meu segredo
De que romance antigo me roubaste
Com que raio de luz me iluminaste?
Quando eu estava bem, morta de medo.
Por que não me deixaste adormecida?
E me indicaste o mar, com que navio
E me deixaste só, com que saída.
Por que desceste ao meu porão sombrio
Com que direito me ensinaste a vida?
Quando eu estava bem, morta de frio.
Chico Buarque - Soneto
Com que tortura me arrancaste um beijo
Por que me incendiaste de desejo?
Quando eu estava bem, morta de sono.
Com que mentira abriste meu segredo
De que romance antigo me roubaste
Com que raio de luz me iluminaste?
Quando eu estava bem, morta de medo.
Por que não me deixaste adormecida?
E me indicaste o mar, com que navio
E me deixaste só, com que saída.
Por que desceste ao meu porão sombrio
Com que direito me ensinaste a vida?
Quando eu estava bem, morta de frio.
Chico Buarque - Soneto
Parabéns pra você. Eu não esqueci seu aniversário ontem, ou melhor, esqueci sim. Mas você perdoa né? Esqueci até de pedir muito para que meu sobrinho nascesse em 19/06, e assim, quem sabe, vir com esse talento e esses olhos azuis.
Tuesday, June 19, 2007
Marianne, Napoleon, la République e la Ignorância

Cheguei em casa e perguntei a marido se ele tinha falado que era Napoleão. Ele não confirmou. Claro. Ele falou que falou que se o bar era na Place de la République nós deveríamos estar no lugar errado pois aquela era a estátua do Napoleão. Então tá, então. Quer dizer ele trocou a praça, ou sei lá, me enrolou.
Resolvi perguntar ao que tudo sabe e tudo vê, meu amigo google, quem é Marianne, e segue a resposta, principalmente para minhas três amigas que estávam no táxi. Tá em Francês, mas isso não é problema pra nós...
Marianne représente la République Française, elle symbolise l'attachement des citoyens de la révolution populaire à la République, Marianne c'est la liberté, l'égalité et la fraternité.
E olhando bem para essa foto aí de cima, acho que minha avó tinha uma gravura igual a essa na casa dela. Viu vó, c´est Marianne.
Hoje foi meu primeiro dia de trabalho depois que voltei de Londres. Tô me sentindo um pouco deslocada aqui no Brasil...Ontem eu fiquei com meu Pequeno Príncipe, matando as saudades, agarrada nele o dia todo, vendo desenho na televisão, de pijamas. Hoje estou aqui, sem eira nem beira, sentada na frente desse computador. Mas nem tudo está perdido, tenho ao meu lado, ou melhor nos meus ouvidos o cd do Mamma Mia...The winner takes it all...
Sunday, June 17, 2007
Meu Brasil brasileiro
A segurança nos aeroportos ao redor do mundo está cada vez mais chata. É um tal de tira sapato, tira jaqueta, tira chave, tira celular, tira laptop, abre mochila, explica que secador de cabelo é uma arma contra cabelo armado e nada mais.
Chegamos ontem depois de quase 27 horas em aeroportos, cansadas, muito cansadas. Eu decidi sair direto, sem ir ao Free Shopping, fui uma das primeiras do vôo a passar pela alfândega. Aí pude notar que estava realmente em casa, esse país tropical, lindo por natureza, onde a paranóia não reina e as regras existem pela única razão de serem quebradas.
Eu e minhas malas, malas pequenas, passávamos pela alfândega, a policial federal falou pro seu colega
- Vou começar a mandar o pessoal pro raio x.
O colega não respondeu. A policial olhou pra mim e falou pra eu ir pro raio x. Ótimo.
- Ah fulano, o raio x está desligado, eu não tinha visto. Então minha filha não precisa passar não, pode ir embora.
Estava virando o carrinho pra ir embora, quando o outro policial falou.
- Não fulana, tudo bem, eu ligo.
- Não fulano, deixa, vai dar trabalho, libera ela.
- Eu ligo fulana.
Nesse momento eu parei para esperar pela decisão deles.
- Tá bom fulano, então passa só a mala de mão.
Tirei minha mochila das costas e coloquei na esteira. Falei pro policial que meu laptop estava dentro mas que tinha nota fiscal, caso ele quisesse verificar. Quando a minha mochila passou no raio x eu notei diversos pontos brilhando. Tinha câmera e meu secador de cabelo. O policial pra mim...
- É só o computador né minha filha?
Eu acho ótimo esse tratamento de minha filha. Concordei com ele que era só o computador. Ele agradeceu e me liberou. Peguei meu carrinho e fui me encaminhando para saída. Um outro policial federal gorducho sentado na saída começou a gritar comigo.
- Ali, ali, é pra colocar a mala ali. Não vai fugir não.
Parei novamente. O policial que tinha acabado de passar minha mochila na esteira gritou pro gorducho da saída.
- Não se mete fulano, ela já foi revistada.
- Tá legal, não falo mais nada, se alguém tentar fugir eu não aviso mais.
Fui embora, agradeci ao gorducho da saída. Como é bom estar em casa.
Chegamos ontem depois de quase 27 horas em aeroportos, cansadas, muito cansadas. Eu decidi sair direto, sem ir ao Free Shopping, fui uma das primeiras do vôo a passar pela alfândega. Aí pude notar que estava realmente em casa, esse país tropical, lindo por natureza, onde a paranóia não reina e as regras existem pela única razão de serem quebradas.
Eu e minhas malas, malas pequenas, passávamos pela alfândega, a policial federal falou pro seu colega
- Vou começar a mandar o pessoal pro raio x.
O colega não respondeu. A policial olhou pra mim e falou pra eu ir pro raio x. Ótimo.
- Ah fulano, o raio x está desligado, eu não tinha visto. Então minha filha não precisa passar não, pode ir embora.
Estava virando o carrinho pra ir embora, quando o outro policial falou.
- Não fulana, tudo bem, eu ligo.
- Não fulano, deixa, vai dar trabalho, libera ela.
- Eu ligo fulana.
Nesse momento eu parei para esperar pela decisão deles.
- Tá bom fulano, então passa só a mala de mão.
Tirei minha mochila das costas e coloquei na esteira. Falei pro policial que meu laptop estava dentro mas que tinha nota fiscal, caso ele quisesse verificar. Quando a minha mochila passou no raio x eu notei diversos pontos brilhando. Tinha câmera e meu secador de cabelo. O policial pra mim...
- É só o computador né minha filha?
Eu acho ótimo esse tratamento de minha filha. Concordei com ele que era só o computador. Ele agradeceu e me liberou. Peguei meu carrinho e fui me encaminhando para saída. Um outro policial federal gorducho sentado na saída começou a gritar comigo.
- Ali, ali, é pra colocar a mala ali. Não vai fugir não.
Parei novamente. O policial que tinha acabado de passar minha mochila na esteira gritou pro gorducho da saída.
- Não se mete fulano, ela já foi revistada.
- Tá legal, não falo mais nada, se alguém tentar fugir eu não aviso mais.
Fui embora, agradeci ao gorducho da saída. Como é bom estar em casa.
Friday, June 15, 2007
Balanço da viagem

Pés muito machucados
Alma lavada
1 fantasia de Davy Jones, 1 fantasia de Woody, 3 Backyardigans e 1 mochila do Jack Sparrow (nomes comuns como pica-pau já não existem mais)
Algumas taças de vinho nacional da França
R$20,00 numa passagem ida e volta de metrô (na Inglaterra) – trajeto como se fosse Catete/Carioca
Ótimas refeições cercada de amigos
Cultura nas veias (ou cultura nas véias)
Cafofô em Paris e um quarto honesto em Londres
Laços de amizade fortalecidos
1 vôo cancelado
Incontáveis risadas
1 bronca de taxista francês, 1 barraco com ingleses
Montes de reuniões
Insônia total
Alma lavada
1 fantasia de Davy Jones, 1 fantasia de Woody, 3 Backyardigans e 1 mochila do Jack Sparrow (nomes comuns como pica-pau já não existem mais)
Algumas taças de vinho nacional da França
R$20,00 numa passagem ida e volta de metrô (na Inglaterra) – trajeto como se fosse Catete/Carioca
Ótimas refeições cercada de amigos
Cultura nas veias (ou cultura nas véias)
Cafofô em Paris e um quarto honesto em Londres
Laços de amizade fortalecidos
1 vôo cancelado
Incontáveis risadas
1 bronca de taxista francês, 1 barraco com ingleses
Montes de reuniões
Insônia total
Alguns quilos mais, ou menos...sei lá
Muitos chicletes pra ficar acordada nos montes de reuniões
900 fotos muito legais
Mamma Mia e CD do Mamma Mia
E mesmo com tudo isso de bom, uma vontade enorme de voltar pra casa e voltar pros meus.
Muitos chicletes pra ficar acordada nos montes de reuniões
900 fotos muito legais
Mamma Mia e CD do Mamma Mia
E mesmo com tudo isso de bom, uma vontade enorme de voltar pra casa e voltar pros meus.
Thursday, June 14, 2007
6º e 7º Dias - Jantar em Wimbledon e Sem conexão
Ontem eu trabalhei o dia todo, hoje também. Coisa chata ficarem atrapalhando minhas férias. Depois fomos com uns amigos brasileiros que trabalham no escritório daqui comer pizza em Wimbledon. As meninas se encontraram com a gente. Eu achava que em Wimbledon se jogava tênis, mas descobri que se come uma ótima pizza num restaurante em que o dono é brasileiro. Depois pegamos o trem, aqui a gente só anda de trem, e voltamos pro hotel. Ontem nós levamos nossa grávida pra passear. Vou botar umas fotos dela e da barriguinha dela aqui. Hoje depois do trabalho nós pegamos o trem e fomos pra Londres encontrar a dupla Ana/Paty. Depois misturamos as duplas e quando nos reencontramos para ir no London Eye, ele já tinha fechado. Sentamos para apreciar a roda gigante fechada e recebemos uma ligação da nossa agente de viagem dizendo que nosso vôo de Paris/Rio foi cancelado e a gente só volta no sábado. Eu acho que Paris se apaixonou por nós e não tá querendo nos deixar ir embora. Sinto muito, mas essa galera já é comprometida com um gigante pela própria natureza, belo, forte e impávido colosso...é ele mesmo, o Brasil. Tudo bem, a gente atrasa mas no sábado a gente volta. São quase 3:00am aqui. Eu tô sentada na janela roubando uma conexão fraquinha do vizinho. Boa noite.
Tuesday, June 12, 2007
Gentem, esse blog tá bombando. Só hoje foram 24 acessos. A Ana é realmente uma pessoa popular. Por favor fiquem a vontade, a casa é de vocês, desculpem as bobagens, é que isso é um blog caseiro só quem vem aqui é mamãe, papai, vovó, Di e os muito amigos, então desculpem qualquer coisa. Podem jogar umas almofadas no chão, eu vou alí mandar vir umas cervejas. Quem quer caipirinha? Tá legal, já volto.
5° Dia - Barraco em Weybridge
É barraco mas não foi com a Patrícia. De certa forma ela está envolvida, mas foi comigo. Depois de um dia de trabalho estressante, eu e Gi resolvemos sentar para uma taça de vinho rosé. Sentamos no bar do hotel, do lado de fora, num jardim. Pedimos a taça de rosé. Estávamos com muitas saudades das meninas e resolvemos ligar para saber como estavam as coisas em Londres. Papo pra lá, papo pra cá, a Gi pediu pra falar com a Paty. 30 segundos de conversa e um inglesa, acompanhada do marido, mandou-a calar a boca. Please be polite on the mobile. Sorry? Shut up!!!!!!!!! Isso foi o marido dela aos berros com a gente. Não tinham me dito que os ingleses eram educados? Coloquei toda a minha brasilidade nagô adicionada às coisas que mamãe ensinou pra fora do meu peito e falei. Senhora, eu sou brasileira e os brasileiros falam alto no celular, principalmente se estão felizes, seja mais educada a senhora que eu estou gastando meu dinheiro nessa droga de país. Depois eu falei umas palavras feias que aprendi e que não vale a pena falar aqui. Depois eu chorei um pouco por não ter dado uns tapas nela e no marido dela. Depois eu gastei uma grana de celular pra falar pra marido que da próxima vez que ele defender esse povo @#%¨&!# eu boto ele pra fora de casa. A ligação pra marido foi de pé ao lado dos ingleses e aos berros só pra provar que se eu fosse nascida na época da segunda guerra os alemães teriam se saído bem melhor. Barraco em inglês é o que há. Dito isso, hoje eu não vi as meninas, hoje não temos fotos, hoje as coisas não são mais as mesmas.
Ana no elenco do Mamma Mia
Explicando o fato da Ana ter potencial para entrar no elenco do Mamma Mia que eu escrevi no post anterior. É o seguinte, o espetáculo que nós assistimos ontem, com músicas do ABBA, é muito animado. No final o elenco canta três músicas durante o agradecimento e a audiência, no início meio tímida, levanta e dança um pouquinho. A audiência inglesa dança um pouquinho. Nós, típicas francesas mudas apimentadas com a ginga brasileira, dançamos e cantamos muiiiiiito. No final gritamos o nosso conhecido "parou por que, por que parou" mas acho que o pessoal não entendeu. E no meio dessa festa, da moçada toda de pé, foi ela, que do alto do seu 1,50m (e poucos) se destacou cantando todas as músicas, e quase foi convidada pra vir morar em Londres e se juntar à trupe. Cuidado D. Dina.
Monday, June 11, 2007
4° Dia - Chá com a rainha
Depois de umas 2 horas de sono partimos de Paris rumo à Londres. Nossa estada em Paris passou muito rápido. Nós quatro já estávamos totalmente integradas à cidade. Típicas francesas. Típicas francesas mudas, mas ainda assim francesas. Como amarrar tristeza não está nos nossos planos de viagem, eu fui trabalhar e o resto do grupo foi fazer um "city tour" ou mais modernamente falando um "sight seen" em Londres. Elas saltaram em frente ao Palácio de Buckingham para tirar umas fotos. O que elas não esperavam, isso é privilégio de poucos, era poder tirar uma foto da rainha. Enquanto elas fotografavam o palácio, a rainha saiu de carro, abriu o vidro e deu tchauzinho pra elas. E eu trabalhando...Depois do trabalho eu encontrei com elas no teatro, fomos ver Mamma Mia. Eu notei que os atores, do palco, viram na Ana potencial pra entrar pro elenco. No final fizemos amizade com um casal mezzo português mezzo brasileira que tiraram nossas fotos. Prometemos assistir a todas as montagens da peça espalhadas pelo mundo, temos feito muitas promessas desse estilo durante a viagem. Meus aparatos fotográficos ficaram no escritório, amanhã eu posto as fotos. Boa noite, agora eu vou dormir.
Sunday, June 10, 2007
3° Dia - A Despedida de Paris
Estamos indo pra Londres. É difícil deixar essa cidade, especialmente depois de dias tão legais. Andamos muito, vimos muita coisa, rimos muito, e bebemos algum vinho. Foram dias especiais. Agora eu vou trabalhar um pouquinho, mas Londres nos espera. São 1:23 am, amanhã, ou melhor daqui a pouco, um taxi nos levará pro aeroporto. Saudades.
Saturday, June 9, 2007
2° Dia - A Andança
Andamos muito hoje. Eu não sinto o pé. A última vez que senti o pé estava com dores horríveis. Andamos de 9:00 am até 3:00 am, hora que chegamos no hotel depois de jantarmos no Quartier Latin.
Friday, June 8, 2007
1º Dia - A Vinda
Eu estou acordada há umas 36 horas. A gente veio num vôo diurno e sentadas na área mais econômica da classe econômica. Dormimos umas 2 horas durante todo vôo. Chegamos aqui e já fizemos hoje coisas que pessoas normais, não hiper-ativas como nós, faríam em 1 semana. Estamos felizes e exaustas. Tiramos umas 150 fotos que ficaram na máquina da Gi. Eu só tenho uma poucas que postei aí. Tá brabo gente, mas tá muito bom. Beijos, boa noite. Agora eu vou dormir.
Thursday, June 7, 2007
Aniversário da Paty
Ontem foi aniversário da minha muito amada e querida e idolatrada e salve salve amiga. Acabamos de chegar da casa dela. Ela é uma das que vai viajar comigo amanhã. A mãe dela quando se despediu de mim repetiu três vezes – Sem loucuras. Hum, não entendi. A minha única loucura é deixar meu coração batendo em outro continente. Viajo e deixo meu coração aos cuidados de outro. Não importa se o outro é o pai dele. Não importa se o outro é a minha mãe. Não importa. Meu coração vai ficar batendo em outro continente.
Tuesday, June 5, 2007
A viagem

Amanhã (lembrem da regrinha que hoje já é amanhã) eu e três grandes amigas, embarcaremos para Europa. Paris e Londres. Nove dias. Eu e a personagem central do seriado As Panteral, vulgarmente conhecida como Gil, fomos convidadas para um seminário na sede da nossa empresa em Londres. Great! Essa foi a deixa para que outras duas amigas, pessoas realmente animadas, que provaram que não estão nesse mundo para brincadeiras, decidissem nos acompanhar na jornada. Chegaremos em Paris no dia 08/06 para o fim de semana e depois partiremos para Londres no dia 11/06. Eu e Gil tentaremos freqüentar o seminário da nossa empresa entre os dias 12 e 15/06, mas em face de tanta diversão, nossa presença no trabalho não está totalmente confirmada.
Para maior conforto dos três leitores deste blog, nós vamos fazer um diário da viagem. Tipo Fátima Bernardes na Copa do Mundo, só que sem câmeras e sem Willian Bonner. Eu vou tentar escrever todos os dias, mas o sucesso do meu intento vai depender de conexão nos hotéis e do meu estado físico/etílico ao final de cada dia.
Obs.: Mensagem para PPII ainda na barriga da mãe dele.
“Querido Pequeno Príncipe II,
Apesar da personalidade controladora da titia, eu juro que não estou querendo interferir na data da sua chegada, sinta-se livre para vir a esse mundo quando melhor lhe convier, mas lembre-se que a titia deve estar em território brasileiro. Você verá que essa tia aqui será, sem qualquer sombra de dúvidas, a pessoa que mais fará as suas vontades nesse mundo. Sua mãe e sua avó são disciplinadoras demais, realmente chatas, então não se faça de bobo e espere mais um pouquinho.
Beijos carinhosos da sua tia”
Wednesday, May 30, 2007
Eu, a tecnologia e o YouTube
Outro dia eu postei aqui um link para um vídeo do YouTube, eu não sabia postar o vídeo. Hoje, eu, sozinha, sem a ajuda do pessoal do IT do escritório, sem a ajuda de nenhum amigo entendido nisso (até porque eu não tenho amigos entendidos nisso), sem ajuda do Bill ou de qualquer pai de santo, eu baixei sozinha esse vídeo acima pro meu blog. Isso pode parecer ridículo para muitos, mas é uma vitória e eu vou comemorar.
Sunday, May 27, 2007
Aniversário do cara
Amanhã é aniversário de um cara muito, muito importante pra mim. Eu não vou dizer quem é, vou dar umas dicas no mesmo estilo do post do dia das mães, mas desta vez duvido que alguém acerte.
Às vezes eu realmente acho que ele está completando 107 anos/ele é gêmeos com ascendente em gêmeos, mas a única dualidade que ele carrega na vida sou eu/ele é tricolor de coração, corpo e alma/ele gosta rock´n roll e já me convenceu a ir num show do iron maiden/ele perde um amigo, mas não perde a piada/ ele sabe tudo, ou quase tudo, e o que ele não sabe, ele inventa e faz a gente acreditar/ ele é o super herói do meu pequeno príncipe/ ele é muito amigo da minha mãe/ ele se preocupa em não magoar as pessoas/ ele é muito do bem/ ele chora quando o filho dele faz alguma coisa bonitinha/ ele chama a tia quimba de tia quimba/ ele não gosta de briga/ ele me deu um filho e quer me dar mais/ ele divide a vida comigo há 13 anos/ ele conheceu e conviveu com gente muito importante pra mim e que não está mais aqui, e é bom saber que a gente sente saudades das mesmas pessoas/ ele sempre segurou minha mão quando eu precisei/ fui eu quem dei a notícia mais triste da vida dele, mas fui eu também quem dei o maior presente que ele já ganhou/ ele cometeu um grande ato de loucura na vida, casar comigo, no mais ele tem se comportado de maneira bem equilibrada/ ele resmunga muito, resmunga por tudo/ ele odeia praia, sol e mar, isso faz dele o mais paulista dos cariocas/ ele é muito eloqüente em diversos assuntos e às vezes a gente briga, mas ao longo desses anos ele tem me convencido das teorias dele/ ele fala muito, tem horas que a gente tem vontade de desligar ele/ ele chorou no casamento da minha irmã/ ele é tudo.
Beijos, saúde, felicidades, a gente te ama.
Às vezes eu realmente acho que ele está completando 107 anos/ele é gêmeos com ascendente em gêmeos, mas a única dualidade que ele carrega na vida sou eu/ele é tricolor de coração, corpo e alma/ele gosta rock´n roll e já me convenceu a ir num show do iron maiden/ele perde um amigo, mas não perde a piada/ ele sabe tudo, ou quase tudo, e o que ele não sabe, ele inventa e faz a gente acreditar/ ele é o super herói do meu pequeno príncipe/ ele é muito amigo da minha mãe/ ele se preocupa em não magoar as pessoas/ ele é muito do bem/ ele chora quando o filho dele faz alguma coisa bonitinha/ ele chama a tia quimba de tia quimba/ ele não gosta de briga/ ele me deu um filho e quer me dar mais/ ele divide a vida comigo há 13 anos/ ele conheceu e conviveu com gente muito importante pra mim e que não está mais aqui, e é bom saber que a gente sente saudades das mesmas pessoas/ ele sempre segurou minha mão quando eu precisei/ fui eu quem dei a notícia mais triste da vida dele, mas fui eu também quem dei o maior presente que ele já ganhou/ ele cometeu um grande ato de loucura na vida, casar comigo, no mais ele tem se comportado de maneira bem equilibrada/ ele resmunga muito, resmunga por tudo/ ele odeia praia, sol e mar, isso faz dele o mais paulista dos cariocas/ ele é muito eloqüente em diversos assuntos e às vezes a gente briga, mas ao longo desses anos ele tem me convencido das teorias dele/ ele fala muito, tem horas que a gente tem vontade de desligar ele/ ele chorou no casamento da minha irmã/ ele é tudo.
Beijos, saúde, felicidades, a gente te ama.
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