Eles tinham combinado aquela viagem há muito tempo. Não, ela não tinha dúvidas de que ele iria. Ela sabia de todas as dificuldades que ele tinha, e do sério problema que seria se deixar levar por aquela emoção. Essa viagem seria definitivamente assumir que a estória deles existia. Mas os dois queriam muito aquela viagem e aquele tempo só para eles.
Ainda faltavam algumas horas para sua ida para o aeroporto, e ela já tinha tudo arrumado. Malas prontas, dinheiro separado, instruções para a empregada dadas, e afinal, seriam somente quatro dias fora. Quatro dias maravilhosos, com o homem que ela amava em um lugar paradisíaco. O pensamento de que ele poderia não aparecer voltou a perturbá-la. Ela tentou desviar esse pensamento.
Ele ainda não tinha ligado para ela naquele dia. Ele costumava faltar aos encontros, e sempre que ele faltava, passava o dia sem ligar e sem atender ao telefone, se escondendo dela. Seria isso um aviso? Será que ele teria coragem de não aparecer? Pensou em ligar para ele e deixar um recado desaforado, mas isso seria dar muita bandeira. Ela mais uma vez tentou desviar aquele pensamento.
Por que ainda continuava envolvida com ele? Era jovem, bonita e solteira. E ele, lindo e problemático. Duas características que ela adorava num homem. Lembrou porque ainda continuava envolvida. Ela teria que se conformar, ele definitivamente não iria aparecer. Pensou em também não ir, e caso ele ligasse depois de alguns dias dando alguma desculpa para a sua ausência, ela simplesmente adotaria um ar blasé e diria – É mesmo, a nossa viagem! Eu estava aqui tão entretida com meu livro do Saramago que esqueci totalmente.
Foi para o aeroporto na hora marcada, na verdade, ela saiu um pouco atrasada, pois passou tempo demais imaginando que desculpas ele daria, e como ela reagiria a cada uma delas. Estava devastada. Seria muito chato fazer aquela viagem sozinha. Chegou ao aeroporto faltando trinta minutos para o vôo.
Ele estava lá. Lindo, esperando por ela com um enorme buquê de flores vermelhas. Estava demasiadamente seguro em relação ao amor deles. Disse que estava certo de que ela era a mulher da vida dele, e que estava feliz por ela ter acreditado nesse amor durante tanto tempo, enquanto ele vivia com tantas dúvidas.
Aquilo soou como música. Foram pronunciadas todas as palavras que ela quis ouvir durante os últimos anos. Embarcaram apaixonados. Foram os quatro dias mais chatos da vida dela. Na chegada ela não quis nem dividir o táxi, terminou tudo no desembarque.
Ainda faltavam algumas horas para sua ida para o aeroporto, e ela já tinha tudo arrumado. Malas prontas, dinheiro separado, instruções para a empregada dadas, e afinal, seriam somente quatro dias fora. Quatro dias maravilhosos, com o homem que ela amava em um lugar paradisíaco. O pensamento de que ele poderia não aparecer voltou a perturbá-la. Ela tentou desviar esse pensamento.
Ele ainda não tinha ligado para ela naquele dia. Ele costumava faltar aos encontros, e sempre que ele faltava, passava o dia sem ligar e sem atender ao telefone, se escondendo dela. Seria isso um aviso? Será que ele teria coragem de não aparecer? Pensou em ligar para ele e deixar um recado desaforado, mas isso seria dar muita bandeira. Ela mais uma vez tentou desviar aquele pensamento.
Por que ainda continuava envolvida com ele? Era jovem, bonita e solteira. E ele, lindo e problemático. Duas características que ela adorava num homem. Lembrou porque ainda continuava envolvida. Ela teria que se conformar, ele definitivamente não iria aparecer. Pensou em também não ir, e caso ele ligasse depois de alguns dias dando alguma desculpa para a sua ausência, ela simplesmente adotaria um ar blasé e diria – É mesmo, a nossa viagem! Eu estava aqui tão entretida com meu livro do Saramago que esqueci totalmente.
Foi para o aeroporto na hora marcada, na verdade, ela saiu um pouco atrasada, pois passou tempo demais imaginando que desculpas ele daria, e como ela reagiria a cada uma delas. Estava devastada. Seria muito chato fazer aquela viagem sozinha. Chegou ao aeroporto faltando trinta minutos para o vôo.
Ele estava lá. Lindo, esperando por ela com um enorme buquê de flores vermelhas. Estava demasiadamente seguro em relação ao amor deles. Disse que estava certo de que ela era a mulher da vida dele, e que estava feliz por ela ter acreditado nesse amor durante tanto tempo, enquanto ele vivia com tantas dúvidas.
Aquilo soou como música. Foram pronunciadas todas as palavras que ela quis ouvir durante os últimos anos. Embarcaram apaixonados. Foram os quatro dias mais chatos da vida dela. Na chegada ela não quis nem dividir o táxi, terminou tudo no desembarque.
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