Wednesday, September 26, 2007
Continuação do Amor de tia
Eu cometi um erro e fui prontamente lembrada pela minha mãe. Viu como é bom ficar na casa dela. Eu tenho outra tia biológica, irmã do meu avô. Minha tia avó. Uma senhora muito forte, bonita e inteligente. Ela, aos quase setenta anos, brincava de pular no colchão d´água do meu avô só pra alegrar a mim e a mermã. Ela me indicava livros quando eu estava entrando na adolescência e me indica preciosidades até hoje. - O que você está lendo tia? Minha mãe se parece com ela, minha mãe se apoia nela como quem busca pelo apoio dos pais. Acho que eventualmente ela liga pra minha mãe e dá umas broncas. Não tenho certeza, essas coisas não são muito divulgadas. Dizem até que a minha mãe abaixa a cabeça e escuta.
Amor de tia ou amor da tia
Passeando pelos blogs amigos notei que as mulheres estão com uma inspiração semelhante, meio queixosa. Chico - Samba de um Grande Amor e Caetano - Queixa. Hoje tenho apenas uma pedra no meu peito, exijo respeito, não sou mais um sonhador, chego a mudar de calçada quando aparece uma flor e dou risada de um grande amor...mentira.
Ontem fiquei aqui na casa da minha mãe tomando conta do meu sobrinho enquanto mermã deu uma saída. Que grande amor esse de tia, é um amor de mãe com a delícia da eventualidade e sem o peso da responsabilidade. Fui catapultada pra 4 anos atrás quando o meu pequeno era um bebê. Maravilha ficar apreciando aquele ser perfeitinho, o pé pequenino, a cebecinha, mas o que mais me emociona num bebê é a inocência, é o olhar desamparado. Cuida de mim!! Tipo Gato de Botas do Shrek (desculpem as minhas referências assim infantis).
Eu só tive uma tia biológica, de sangue. Ela se foi recentemente. Ela cuidou muito de mim e da mermã na infância. Nossas férias na praia. Lembro dela uma vez catando piolho na minha cabeça. Renata, como é que foi aparecer tanto piolho na sua cabeça? Não sei tia, acho que eles gostam de mim. Mais tarde a minha mãe teve que tomar atitudes dráticas pra matar a piolhada. Eu tenho uma tia, casada com um tio biológico, que até hoje acha tudo que eu faço bonitinho, e quando a gente se encontra eu volto a me sentir criança, ela aperta a minha bochecha, fala o quanto eu sou fofa e que o meu filho é lindo.
Outras tias que eu tenho são as primas da minha mãe. Uma prima biológica (eu tô adorando usar esse termo "biológico") e outra casada com um primo biológico. A primeira é a mundialmente conhecida tia Quimba e a outra é a estrela Dalva. Essas duas são demais, já passamos natais, noites de ano novo, férias, casamentos, batizados, festas de todos os tipos, enterros, nos abraçamos, sorrimos e choramos juntas, desde sempre.
Eu misturei um monte de coisas, queria falar do amor pelo Pacotinho - amor de tia - e pelo amor às minhas tias, com trilha sonora de Chico e Caetano. Eu tô assim meio sensível, com o olhar desamparado, meio "cuida de mim".
Ontem fiquei aqui na casa da minha mãe tomando conta do meu sobrinho enquanto mermã deu uma saída. Que grande amor esse de tia, é um amor de mãe com a delícia da eventualidade e sem o peso da responsabilidade. Fui catapultada pra 4 anos atrás quando o meu pequeno era um bebê. Maravilha ficar apreciando aquele ser perfeitinho, o pé pequenino, a cebecinha, mas o que mais me emociona num bebê é a inocência, é o olhar desamparado. Cuida de mim!! Tipo Gato de Botas do Shrek (desculpem as minhas referências assim infantis).
Eu só tive uma tia biológica, de sangue. Ela se foi recentemente. Ela cuidou muito de mim e da mermã na infância. Nossas férias na praia. Lembro dela uma vez catando piolho na minha cabeça. Renata, como é que foi aparecer tanto piolho na sua cabeça? Não sei tia, acho que eles gostam de mim. Mais tarde a minha mãe teve que tomar atitudes dráticas pra matar a piolhada. Eu tenho uma tia, casada com um tio biológico, que até hoje acha tudo que eu faço bonitinho, e quando a gente se encontra eu volto a me sentir criança, ela aperta a minha bochecha, fala o quanto eu sou fofa e que o meu filho é lindo.
Outras tias que eu tenho são as primas da minha mãe. Uma prima biológica (eu tô adorando usar esse termo "biológico") e outra casada com um primo biológico. A primeira é a mundialmente conhecida tia Quimba e a outra é a estrela Dalva. Essas duas são demais, já passamos natais, noites de ano novo, férias, casamentos, batizados, festas de todos os tipos, enterros, nos abraçamos, sorrimos e choramos juntas, desde sempre.
Eu misturei um monte de coisas, queria falar do amor pelo Pacotinho - amor de tia - e pelo amor às minhas tias, com trilha sonora de Chico e Caetano. Eu tô assim meio sensível, com o olhar desamparado, meio "cuida de mim".
Friday, September 21, 2007
Se algum Homem Aranha te chamar pro banheiro...isso é Impulse.
No meio desse caos que se transformou a minha vida, eu, ontem, como uma boa mãe que sou, levei meu pequeno príncipe à festa de um amiguinho da escola. Para os que não sabem, uma das maiores torturas inventadas pelo homem moderno é a festa infantil, principalmente se for durante a semana. Mas ele queria ir, o tema da festa era o Homem Aranha, e eu tenho que cumprir minhas obrigações de mãe.
Peguei pequeno na escola, levei pra casa da minha mãe - já que não tenho casa - dei banho, coloquei roupa bonita, pegamos um táxi e fomos pra festa. Na festa, sentada, com sapato, copo, bolsa e casaco na mão, olhando ele brincar com os amigos, me distraí com as coisas que tenho pra fazer nas próximas semanas. – Mãe, eu quero ir ao banheiro fazer xixi. – Vamos lá. Uma fila enorme, gente esperando, babás, crianças. E demora, demora. O pessoal foi desistindo, mas pequeno príncipe estava apertado. – Mãe eu quero fazer xixi, não estou mais agüentando. Resolvi bater na porta do banheiro. – Tem alguém aí, tem criança aqui fora esperando, por favor. A porta abriu e um rapaz pediu pra gente esperar mais um pouquinho. Esperamos, esperamos. – Mãe, eu vou fazer xixi na calça, por favor, eu quero ir ao banheiro. Bati na porta novamente. – Está acontecendo alguma coisa, por favor, meu filho está apertado. A porta novamente se abriu, mas desta vez quem estava no banheiro era o Homem Aranha. Ele botou a cabeça pra fora e pediu que eu entrasse no banheiro. Como assim? Você quer que eu entre com você no banheiro? Eu sou uma mulher séria, não pense que só porque você é o Homem Aranha eu vou cair aos seus pés e me entregar a um amor de banheiro. Apesar de estar usando máscara, notei um certo desespero e resolvi entrar. – Mãe, o que você vai fazer no banheiro com o Homem Aranha? – Meu filho, eu estou tentando resolver a sua situação, espera um pouco. – A senhora pode me ajudar a fechar o zíper da fantasia. Mas não deixa as crianças verem. A senhora pode fechar a porta. Eu e o Homem Aranha fechados no banheiro de uma festa infantil.
Fechei o zíper, o Homem Aranha saiu do banheiro. Como fui eu quem resolveu o problema do banheiro me senti no direito de ser a primeira a usá-lo. – Vem filho, vem fazer xixi. – Mãe, o que o Homem Aranha queria com você no banheiro? – Ele queria uma ajuda pra destruir o Venon. O Venon é um inimigo do Homem Aranha. – Mas mãe, ele foi pedir ajuda logo pra você, tem um monte de pais na festa. – É filho...mas não tinha nenhum pai perto do banheiro. – Mãe, você está falando sério que você lutou contra o Venon, eu acho que vou perguntar pro Homem Aranha? Falei pra ir, depois de te-lo ajudado com o zíper, o mínimo que ele poderia fazer era confirmar a minha estória.
Pequeno príncipe resolveu não perguntar nada, ficou encafifado a festa toda. No táxi de volta contei a verdade e ele tirou um peso das costas. Fechar o zíper da fantasia era bem menos arriscado para mãe dele do que uma batalha com o Venon.
Peguei pequeno na escola, levei pra casa da minha mãe - já que não tenho casa - dei banho, coloquei roupa bonita, pegamos um táxi e fomos pra festa. Na festa, sentada, com sapato, copo, bolsa e casaco na mão, olhando ele brincar com os amigos, me distraí com as coisas que tenho pra fazer nas próximas semanas. – Mãe, eu quero ir ao banheiro fazer xixi. – Vamos lá. Uma fila enorme, gente esperando, babás, crianças. E demora, demora. O pessoal foi desistindo, mas pequeno príncipe estava apertado. – Mãe eu quero fazer xixi, não estou mais agüentando. Resolvi bater na porta do banheiro. – Tem alguém aí, tem criança aqui fora esperando, por favor. A porta abriu e um rapaz pediu pra gente esperar mais um pouquinho. Esperamos, esperamos. – Mãe, eu vou fazer xixi na calça, por favor, eu quero ir ao banheiro. Bati na porta novamente. – Está acontecendo alguma coisa, por favor, meu filho está apertado. A porta novamente se abriu, mas desta vez quem estava no banheiro era o Homem Aranha. Ele botou a cabeça pra fora e pediu que eu entrasse no banheiro. Como assim? Você quer que eu entre com você no banheiro? Eu sou uma mulher séria, não pense que só porque você é o Homem Aranha eu vou cair aos seus pés e me entregar a um amor de banheiro. Apesar de estar usando máscara, notei um certo desespero e resolvi entrar. – Mãe, o que você vai fazer no banheiro com o Homem Aranha? – Meu filho, eu estou tentando resolver a sua situação, espera um pouco. – A senhora pode me ajudar a fechar o zíper da fantasia. Mas não deixa as crianças verem. A senhora pode fechar a porta. Eu e o Homem Aranha fechados no banheiro de uma festa infantil.
Fechei o zíper, o Homem Aranha saiu do banheiro. Como fui eu quem resolveu o problema do banheiro me senti no direito de ser a primeira a usá-lo. – Vem filho, vem fazer xixi. – Mãe, o que o Homem Aranha queria com você no banheiro? – Ele queria uma ajuda pra destruir o Venon. O Venon é um inimigo do Homem Aranha. – Mas mãe, ele foi pedir ajuda logo pra você, tem um monte de pais na festa. – É filho...mas não tinha nenhum pai perto do banheiro. – Mãe, você está falando sério que você lutou contra o Venon, eu acho que vou perguntar pro Homem Aranha? Falei pra ir, depois de te-lo ajudado com o zíper, o mínimo que ele poderia fazer era confirmar a minha estória.
Pequeno príncipe resolveu não perguntar nada, ficou encafifado a festa toda. No táxi de volta contei a verdade e ele tirou um peso das costas. Fechar o zíper da fantasia era bem menos arriscado para mãe dele do que uma batalha com o Venon.
Thursday, September 20, 2007
Notícias do Cafofo
Eu ia relatar detalhadamente as coisas que estão acontecendo há uma semana, desde nossa mudança para o apartamento novo. Mas enquanto eu escrevia o post tive uma crise de ansiedade, tomei 2 lexotans e uma dose de uisque nacional comprada no boteco da esquina. Agora, um pouco mais calma, só quero dizer que está tudo ótimo e que nós certamente seremos muito felizes no nosso novo cafofo.
Novas blogueiras
Duas grandes amigas iniciaram recentemente seus próprios blogs. Acho que elas não resistiram ao glamour de ser uma escritora mundialmente reconhecida por seus cinco leitores e resolveram seguir meu exemplo. Uma delas vai morrer de vergonha por eu estar falando do blog dela aqui, ou não, ela anda mudada. O blog dela é lindo e fala entre outras coisas do seu retorno à cidade maravilhosa. A outra é mais sem vergonha, e o blog dela segue a linha “nonsense - memories - meu querido diário”, como o meu. Elas são amigas amadas, mulheres super talentosas em suas áreas, lindas, inteligentes...e eu amo e me orgulho muito das duas. Legal a iniciativa. Parabéns. Divirtam-se
Wednesday, September 19, 2007
Post Escatológico
Semana passada fez 20 anos que eu, minha mãe e mermã pequena perdemos uma das pessoas mais importantes e queridas das nossas vidas. Não quero falar de tristeza, porque a minha avó não era disso, ela era a alegria em pessoa. Eu não ia comentar nada dela aqui, pois eu sei como esse dia é sempre difícil pra minha mãe. Mas eu resolvi comentar uma de suas hilárias histórias, combinada com algo que me aconteceu hoje.
A minha avó se foi quando eu tinha 14 anos, quando ela e meu avô foram morar conosco eu devia ter uns 7 ou 8 anos. Nossos passeios – ela, minha mãe, eu e mermã pequena – não eram demorados, porque meu avô ficava em casa sozinho e como eu já falei aqui ele não andava. O shoppping Rio Sul está fazendo 25 anos, ou seja, ele foi inaugurado logo que meus avós vieram morar conosco. Nós morávamos perto do shopping, então um passeio lá era divertido e rápido. Eu, como a grande maioria das mulheres sofro de prisão de ventre. As mulheres da minha família não sofrem de prisão de ventre, pelo menos elas não reclamam disso. Quem sofre de prisão de ventre sabe que existem duas coisas que agravam muito o problema, má alimentação e troca de ambiente sanitário. Essas informações vão ser necessárias em algum momento deste post.
Voltando a minha infância e aos passeios familiares pelo shopping Rio Sul, uma ocasião saímos de casa todas lindas, minha avó e minha mãe sempre arrumadas, eu e mermã ainda bem meninas. Chegamos ao Rio Sul e minha avó e mãe começaram o ritual de olhar vitrine a vitrine. De repente minha avó sentiu uma enorme dor de barriga, daquelas que não dá pra voltar pra casa, ela teria que encarar o banheiro do shopping. Fomos com ela até a porta do banheiro. Ela entrou. Demorou, demorou. Minha mãe falou – vamos lá dentro ver se ela está bem? Banheiro lotado, fila nos reservados. – Mãe, está tudo bem aí com você? Minha avó respondeu com voz aflita. – Tudo bem. Quando nós já íamos saindo, ouvimos aquelas chuvas e trovoadas – se é que vocês me entendem – uma barulheira de dar medo, parecia tiroteio no Complexo do Alemão. Uma onda de "mal estar" tomou conta do banheiro. Minha mãe nos pegou pela mão e saímos de lá rindo muito. Minha avó ficou envergonhada e um pouco chateada com as nossas brincadeiras, mas depois nos divertimos com a história toda.
Hoje de manhã, uma semana sem casa, sem comida apropriada, sem sanitário conhecido. Intestino sem funcionar. Tive que tomar uma atitude drástica e recorrer a remédios laxativos. Comecei a sentir o efeito do remédio assim que cheguei ao escritório. Larguei tudo na minha mesa e corri pro banheiro. Entrei aparvalhada e tinha uma colega penteando o cabelo, passando batom. – Meu Deus, faça essa criatura sair do banheiro, eu preciso de privacidade. Usei todas as minhas técnicas de meditação enquanto esperava ela sair, mas ela não saiu. Tive que fazer o serviço sujo com ela no banheiro, e ele veio acompanhado de chuvas e trovoadas, afinal estava tudo represado há dias. Novo tiroteio no Complexo do Alemão. A menina saiu rapidinho, me lembrei que minha avó deveria estar rindo de mim lá de cima. Eu também ri de mim, e resolvi contar aqui pra minha mãe e mermã rirem também.
A minha avó se foi quando eu tinha 14 anos, quando ela e meu avô foram morar conosco eu devia ter uns 7 ou 8 anos. Nossos passeios – ela, minha mãe, eu e mermã pequena – não eram demorados, porque meu avô ficava em casa sozinho e como eu já falei aqui ele não andava. O shoppping Rio Sul está fazendo 25 anos, ou seja, ele foi inaugurado logo que meus avós vieram morar conosco. Nós morávamos perto do shopping, então um passeio lá era divertido e rápido. Eu, como a grande maioria das mulheres sofro de prisão de ventre. As mulheres da minha família não sofrem de prisão de ventre, pelo menos elas não reclamam disso. Quem sofre de prisão de ventre sabe que existem duas coisas que agravam muito o problema, má alimentação e troca de ambiente sanitário. Essas informações vão ser necessárias em algum momento deste post.
Voltando a minha infância e aos passeios familiares pelo shopping Rio Sul, uma ocasião saímos de casa todas lindas, minha avó e minha mãe sempre arrumadas, eu e mermã ainda bem meninas. Chegamos ao Rio Sul e minha avó e mãe começaram o ritual de olhar vitrine a vitrine. De repente minha avó sentiu uma enorme dor de barriga, daquelas que não dá pra voltar pra casa, ela teria que encarar o banheiro do shopping. Fomos com ela até a porta do banheiro. Ela entrou. Demorou, demorou. Minha mãe falou – vamos lá dentro ver se ela está bem? Banheiro lotado, fila nos reservados. – Mãe, está tudo bem aí com você? Minha avó respondeu com voz aflita. – Tudo bem. Quando nós já íamos saindo, ouvimos aquelas chuvas e trovoadas – se é que vocês me entendem – uma barulheira de dar medo, parecia tiroteio no Complexo do Alemão. Uma onda de "mal estar" tomou conta do banheiro. Minha mãe nos pegou pela mão e saímos de lá rindo muito. Minha avó ficou envergonhada e um pouco chateada com as nossas brincadeiras, mas depois nos divertimos com a história toda.
Hoje de manhã, uma semana sem casa, sem comida apropriada, sem sanitário conhecido. Intestino sem funcionar. Tive que tomar uma atitude drástica e recorrer a remédios laxativos. Comecei a sentir o efeito do remédio assim que cheguei ao escritório. Larguei tudo na minha mesa e corri pro banheiro. Entrei aparvalhada e tinha uma colega penteando o cabelo, passando batom. – Meu Deus, faça essa criatura sair do banheiro, eu preciso de privacidade. Usei todas as minhas técnicas de meditação enquanto esperava ela sair, mas ela não saiu. Tive que fazer o serviço sujo com ela no banheiro, e ele veio acompanhado de chuvas e trovoadas, afinal estava tudo represado há dias. Novo tiroteio no Complexo do Alemão. A menina saiu rapidinho, me lembrei que minha avó deveria estar rindo de mim lá de cima. Eu também ri de mim, e resolvi contar aqui pra minha mãe e mermã rirem também.
Wednesday, September 12, 2007
Cafofo do Osama
Eu vou mudar de casa pela sétima vez desde que eu saí da santa casa da minha mãe. Eu e marido somos nômades, o lugar que nós moramos por mais tempo, desde que nos casamos há quase 11 anos, foi nesse último apartamento, 3 anos.
Nós vamos nos mudar para o mesmo quarteirão, um apartamento um pouco maior, com uma vista bem bacana. O apartamento que alugamos tava meio gasto e nós resolvemos dar uma “melhorada” nele. Essa "melhorada" é que é o problema. Depois de 10 anos de análise e várias descobertas pessoais “sobre o meu eu interior”, foi preciso essa "melhorada" para eu chegar a definitiva conclusão de que eu continuo precisando de tratamento e de remédios fortes. E marido vem na minha onda, a gente perde a noção, e quando nos demos conta reformamos o apartamento que nem é nosso.
A gente sempre fez melhorias nos apartamentos que moramos, mas essa "melhorada" foi demais. E o pior é que não tem um parente que note o nosso grau de insanidade e fale “relouuuuu, vocês estão doidos??”. Muito pelo contrário, tem gente compactuando com a nossa insanidade.
O resumo desta ópera (tudo na minha vida vira ópera senão não tem a menor graça) é que nos mudaremos amanhã. O apartamento antigo já está todo embalado e o novo ainda está parecendo o “cafofo do Osama”. Pequeno Príncipe que na última mudança ainda não tinha 2 anos e não entendia muita coisa, já entende e está revoltado. – Mãe o que esses homens estão fazendo com meus brinquedos? – Mãe, cadê a minha cama (como se ele a usasse muito)? – Mãe, eu não quero ficar naquele hotel (aquele horrível que vocês sabem), vou ficar na casa da minha avó. E hoje de manhã, depois de 3 dias convivendo com o pessoal da mudança, ele me fez ir até a sala e dar bom dia pra todos eles. Me fez confirmar com os rapazes que os brinquedos dele seriam entregues intactos na casa nova.
Hoje eu estou um pouco estressada porque acho que forcei uma barra de mudar sem o apartamento estar em condição para nos receber, mas beleza, depois de resolvido vira história engraçada pra contar.
Nós vamos nos mudar para o mesmo quarteirão, um apartamento um pouco maior, com uma vista bem bacana. O apartamento que alugamos tava meio gasto e nós resolvemos dar uma “melhorada” nele. Essa "melhorada" é que é o problema. Depois de 10 anos de análise e várias descobertas pessoais “sobre o meu eu interior”, foi preciso essa "melhorada" para eu chegar a definitiva conclusão de que eu continuo precisando de tratamento e de remédios fortes. E marido vem na minha onda, a gente perde a noção, e quando nos demos conta reformamos o apartamento que nem é nosso.
A gente sempre fez melhorias nos apartamentos que moramos, mas essa "melhorada" foi demais. E o pior é que não tem um parente que note o nosso grau de insanidade e fale “relouuuuu, vocês estão doidos??”. Muito pelo contrário, tem gente compactuando com a nossa insanidade.
O resumo desta ópera (tudo na minha vida vira ópera senão não tem a menor graça) é que nos mudaremos amanhã. O apartamento antigo já está todo embalado e o novo ainda está parecendo o “cafofo do Osama”. Pequeno Príncipe que na última mudança ainda não tinha 2 anos e não entendia muita coisa, já entende e está revoltado. – Mãe o que esses homens estão fazendo com meus brinquedos? – Mãe, cadê a minha cama (como se ele a usasse muito)? – Mãe, eu não quero ficar naquele hotel (aquele horrível que vocês sabem), vou ficar na casa da minha avó. E hoje de manhã, depois de 3 dias convivendo com o pessoal da mudança, ele me fez ir até a sala e dar bom dia pra todos eles. Me fez confirmar com os rapazes que os brinquedos dele seriam entregues intactos na casa nova.
Hoje eu estou um pouco estressada porque acho que forcei uma barra de mudar sem o apartamento estar em condição para nos receber, mas beleza, depois de resolvido vira história engraçada pra contar.
Tuesday, September 11, 2007
Aniversário da Mermã Pequena
Hoje é aniversário da mermã pequena, a caçulinha da mamãe. Não lembro quando foi que ela me ultrapassou e ficou mais velha do que eu. Já tá com mais de 30. Ela é a companheira de todas as histórias da vida, sentido de família, pequenina que eu cuido por aí desde que me entendo por gente. Ela é a Di do meu pequeno príncipe. Esse ano o pacotinho de presente chegou em junho, e é presente pra todos nós. Beijos mermã, saúde pra você e pro seu pacotinho, que já tá virando pacotão.
Sunday, September 9, 2007
Diário de Blindness
Tem um livro do José Saramago que eu adoro. Foi minha tia avó quem me deu a dica. Ela me dá ótimas dicas desde sempre. O livro é O ensaio sobre a cegueira. Esse eu não vou contar a história, mas imaginem se de repente todo mundo ficasse cego. É por aí. A questão é que o livro está virando filme pelas mãos do Fernando Meirelles, aquele de Cidade de Deus e O Jardineiro Fiel. Ele está filmando no Canadá e está contando tudo nesse blog. Quem gostou muito do livro certamente não vai gostar do filme, é sempre assim, a nossa imaginação é sempre melhor que a dos roteiristas e diretores, mas ele tem escrito posts bem legais sobre as filmagens.
Como conquistar um homem em 20 dias
Ainda tocada pelas cartas da Mariana... navegando domingo à noite pelos sites da vida, me deparo com a seguinte publicação no Terra, canal MULHER. "Como conquistar um homem em 20 dias". Na boa...sem feminismo... por que temos que provar todos os dias que merecemos um pouquinho mais que a mediocridade que nos é oferecida? Como conquistar um homem em 20 dias...com o passo a passo...só pode ser piada...e de mau gosto. Não resisti e copiei aqui. No Terra, a reportagem ainda vem com a foto de um casal de meia idade rindo e fazendo pique-nique, com a seguinte legenda..."a espontaneidade é fundamental na hora da conquista". Ah tá...valeu messsmo.
" A conquista dia-a-dia Como todo bom plano, você precisa de estratégias, objetivos, metas e, sobretudo, um cronograma. Assim, pegue um calendário e marque dia por dia. É mais ou menos como a estratégia da personagem da atriz Kate Hudson no filme Como Perder um Homem em 10 Dias, mas o seu objetivo será totalmente ao contrário.
1º dia: O mundo precisa saber que você está à procura. Avise suas amigas para que elas te apresentem amigos, primos, irmãos. Faça com que elas saibam da sua vontade. Hoje, dedique um tempo para que você fique mais bonita, para mudar o look, olhar-se no espelho e praticar caras que te deixem sexy, sorrisos, levante as sobrancelhas, teste várias até encontrar uma que você julgue ser bastante chamativa. A linguagem não-verbal atrai muito os homens.
2º dia: Saia com duas amigas ou se tiver coragem faça isso sozinha. Sente em uma mesa de bar, peça algo para beber, olhe ao seu redor e procure alguém que se encaixe no seu gosto. Lembra as caras que você praticou? Esse é o momento de usá-las, para que nessa noite alguém pelo menos queira seu telefone.
3º dia: Se você faz academia, procure fazer os exercícios ao lado de um "bom partido". Na hora do almoço, em vez de ficar dentro do escritório, saia para caminhar e se você encontrar um homem simpático procure encará-lo, quem sabe ele fale com você. Escreva para os amigos que você conheceu na época da escola, da universidade. Faça planos para uma saída na noite seguinte, certamente você encontrará alguém bastante chamativo.
4º dia: Graças à Internet, hoje existem muitas formas de entrar em contato com as pessoas. Procure descobrir algo sobre aquele homem que tanto lhe chamou a atenção na universidade e escreva-lhe um e-mail, talvez ele esteja solteiro e vocês possam sair para bater um papo.
5º dia: Volte à academia e dessa vez procure falar com o "bom partido" que está perto de você. Comece uma conversa informal sobre as aulas, o esporte, algo que te interesse. Depois da conversa, diga que você precisa ir e certifique-se de que você tenha despertado o interesse dele.
6º dia: Vá até aquele restaurante em que estava aquele executivo que trabalha perto do seu escritório e que sempre dá umas olhadinhas para você. Dessa vez, será você que lançará um olhar matador, para que ele se dê conta do seu interesse e ganhe confiança para pedir seu telefone.
7º dia: Organize uma festa na sua casa e convide seus colegas de trabalho, seus vizinhos e aquele amigo da sua prima de quem você tanto gostou. Esta será uma noite da "caça". Fique bem bonita, sexy, mas ao mesmo tempo uma mulher conservadora, já que você será a anfitriã da festa.
8º dia:Descanse da paquera. Hoje será o momento em os homens começarão a aparecer, as ligações, uma visita, um e-mail, mas algo deve acontecer.
9º dia: Bem, agora que esse peixe caiu na sua rede começa o trabalho mais difícil: deixá-lo apaixonado. Não é uma tarefa fácil e agora será seu maior objetivo: que ele fique louco por você. Se ontem ele te ligou, hoje você pode enviar uma mensagem de texto para ele com algo que não demonstre que você está morrendo de vontade de sair com ele. Mande algo que apenas demonstre sua atenção com ele. Algo do tipo "Espero que você tenha um bom dia" ou ainda você pode mandar um e-mail sobre algo envolvendo a conversa do dia anterior.
10º dia: Esse é o dia do seu primeiro encontro. Depois da mensagem de ontem, ele sugeriu que vocês se vissem e hoje vocês vão ao cinema. Sendo assim, você deve ir muito charmosa, não muito maquiada, sexy, mas não tão insinuante. Dessa vez, deixe que ele escolha o filme. Mostre-se aberta e interessada, olhe-o sempre nos olhos enquanto fala. No cinema, fique um pouco próxima a ele e na saída quando estiverem a caminho de casa diga a ele que você gostou da companhia.
11º dia: Viva à Internet! Hoje vocês vão ter uma conversa por chat e você irá conquistá-lo com seu senso de humor. Conte-lhe alguma situação divertida, da qual você tenha se saído muito bem. Envie-lhe uma foto sua bem bonita para que ele morra de vontade de te ver novamente. Faça com que a conversa seja amena e interessante.
12º dia: Que coincidência! Vocês se encontraram perto do seu trabalho. Na foi planejado, ou foi? Dê um sorriso e faça a cara que você tanto praticou no espelho. Tenha uma pequena conversa com ele e diga que você precisa ir. Certamente ele estava espetacular e andava com os colegas dele de trabalho.
13º dia: Segundo encontro. Convite para um jantar. Nada pior do que uma mulher que não come nada, que mede calorias, os carboidratos, os açúcares. Isto não quer dizer que você precisq comer desesperadamente, mas não complique tanto porque eles não gostam de mulheres muito frescas. Saiba ser madura, tome um pouco de vinho, paquere com o olhar, coloque-o a seus pés com seus encantos e nesse momento nada de querer avançar o sinal.
14º dia: Hoje é o dia que você irá ignorá-lo. Se ele te ligar, diga que depois você liga de volta. Se ele quiser te ver, diga que você tem planos com as suas amigas, mas que se não fosse isso adoraria ir. Faça-se um pouco (mas só um pouco) difícil.
15º dia: Terceiro encontro. Procurem ir a um bar. Os dois devem estar sozinhos. Você deve ensiná-lo o que é divertir-se de verdade, ser sensual, atraente. Hoje ele deve ficar morrendo de vontade de beijá-la. Se vocês dançarem, nunca tire os olhos dos olhos dele. Aproxime e afaste seu corpo. Você deve ser o centro das atenções.
16º dia: Uma saída no campo. Depois da festa de ontem, nada melhor do que os dois desfrutarem de uma saída fora da cidade. Prepare uns lanches e saiam para dar um passeio.
17º dia: Ele vai sair com os amigos dele hoje e você certamente demonstrará ficar feliz com isso. Deseje a ele um bom dia e que você vai aproveitar para ver suas amigas um pouco também. Com certeza ele falará de você para eles.
18º dia: Ontem o dia foi muito comprido sem ele, mas vocês se falaram várias vezes pelo telefone. Hoje você irá convidá-lo para um jantar romântico, obviamente preparado por você. Algo que não seja tão básico, mas que o deixe flechado. Segure na mão dele de vez em quando enquanto vocês estiverem comendo. O momento de uma aproximação está chegando... Se ele se aproximar para te dar um beijo olhe-o fixamente e não tire a sua boca. Já era hora!
19º dia: Saída em conjunto. Seja com seus amigos ou com os dele, hoje vocês vão sair em grupo. Você deve se portar como uma princesa. Por nada nesse mundo fale mal dos amigos dele para ele. Deixe que ele se aproxime de você. Não seja grudenta. Esse é o ponto-chave para que os amigos dele gostem de você.
20º dia: Por hoje ele já deve estar louco por você. Os beijos devem ter melhorado e as ligações aumentado. E assim, faça com que a relação vá adiante. Conquiste-o como se cada dia fosse o primeiro."
" A conquista dia-a-dia Como todo bom plano, você precisa de estratégias, objetivos, metas e, sobretudo, um cronograma. Assim, pegue um calendário e marque dia por dia. É mais ou menos como a estratégia da personagem da atriz Kate Hudson no filme Como Perder um Homem em 10 Dias, mas o seu objetivo será totalmente ao contrário.
1º dia: O mundo precisa saber que você está à procura. Avise suas amigas para que elas te apresentem amigos, primos, irmãos. Faça com que elas saibam da sua vontade. Hoje, dedique um tempo para que você fique mais bonita, para mudar o look, olhar-se no espelho e praticar caras que te deixem sexy, sorrisos, levante as sobrancelhas, teste várias até encontrar uma que você julgue ser bastante chamativa. A linguagem não-verbal atrai muito os homens.
2º dia: Saia com duas amigas ou se tiver coragem faça isso sozinha. Sente em uma mesa de bar, peça algo para beber, olhe ao seu redor e procure alguém que se encaixe no seu gosto. Lembra as caras que você praticou? Esse é o momento de usá-las, para que nessa noite alguém pelo menos queira seu telefone.
3º dia: Se você faz academia, procure fazer os exercícios ao lado de um "bom partido". Na hora do almoço, em vez de ficar dentro do escritório, saia para caminhar e se você encontrar um homem simpático procure encará-lo, quem sabe ele fale com você. Escreva para os amigos que você conheceu na época da escola, da universidade. Faça planos para uma saída na noite seguinte, certamente você encontrará alguém bastante chamativo.
4º dia: Graças à Internet, hoje existem muitas formas de entrar em contato com as pessoas. Procure descobrir algo sobre aquele homem que tanto lhe chamou a atenção na universidade e escreva-lhe um e-mail, talvez ele esteja solteiro e vocês possam sair para bater um papo.
5º dia: Volte à academia e dessa vez procure falar com o "bom partido" que está perto de você. Comece uma conversa informal sobre as aulas, o esporte, algo que te interesse. Depois da conversa, diga que você precisa ir e certifique-se de que você tenha despertado o interesse dele.
6º dia: Vá até aquele restaurante em que estava aquele executivo que trabalha perto do seu escritório e que sempre dá umas olhadinhas para você. Dessa vez, será você que lançará um olhar matador, para que ele se dê conta do seu interesse e ganhe confiança para pedir seu telefone.
7º dia: Organize uma festa na sua casa e convide seus colegas de trabalho, seus vizinhos e aquele amigo da sua prima de quem você tanto gostou. Esta será uma noite da "caça". Fique bem bonita, sexy, mas ao mesmo tempo uma mulher conservadora, já que você será a anfitriã da festa.
8º dia:Descanse da paquera. Hoje será o momento em os homens começarão a aparecer, as ligações, uma visita, um e-mail, mas algo deve acontecer.
9º dia: Bem, agora que esse peixe caiu na sua rede começa o trabalho mais difícil: deixá-lo apaixonado. Não é uma tarefa fácil e agora será seu maior objetivo: que ele fique louco por você. Se ontem ele te ligou, hoje você pode enviar uma mensagem de texto para ele com algo que não demonstre que você está morrendo de vontade de sair com ele. Mande algo que apenas demonstre sua atenção com ele. Algo do tipo "Espero que você tenha um bom dia" ou ainda você pode mandar um e-mail sobre algo envolvendo a conversa do dia anterior.
10º dia: Esse é o dia do seu primeiro encontro. Depois da mensagem de ontem, ele sugeriu que vocês se vissem e hoje vocês vão ao cinema. Sendo assim, você deve ir muito charmosa, não muito maquiada, sexy, mas não tão insinuante. Dessa vez, deixe que ele escolha o filme. Mostre-se aberta e interessada, olhe-o sempre nos olhos enquanto fala. No cinema, fique um pouco próxima a ele e na saída quando estiverem a caminho de casa diga a ele que você gostou da companhia.
11º dia: Viva à Internet! Hoje vocês vão ter uma conversa por chat e você irá conquistá-lo com seu senso de humor. Conte-lhe alguma situação divertida, da qual você tenha se saído muito bem. Envie-lhe uma foto sua bem bonita para que ele morra de vontade de te ver novamente. Faça com que a conversa seja amena e interessante.
12º dia: Que coincidência! Vocês se encontraram perto do seu trabalho. Na foi planejado, ou foi? Dê um sorriso e faça a cara que você tanto praticou no espelho. Tenha uma pequena conversa com ele e diga que você precisa ir. Certamente ele estava espetacular e andava com os colegas dele de trabalho.
13º dia: Segundo encontro. Convite para um jantar. Nada pior do que uma mulher que não come nada, que mede calorias, os carboidratos, os açúcares. Isto não quer dizer que você precisq comer desesperadamente, mas não complique tanto porque eles não gostam de mulheres muito frescas. Saiba ser madura, tome um pouco de vinho, paquere com o olhar, coloque-o a seus pés com seus encantos e nesse momento nada de querer avançar o sinal.
14º dia: Hoje é o dia que você irá ignorá-lo. Se ele te ligar, diga que depois você liga de volta. Se ele quiser te ver, diga que você tem planos com as suas amigas, mas que se não fosse isso adoraria ir. Faça-se um pouco (mas só um pouco) difícil.
15º dia: Terceiro encontro. Procurem ir a um bar. Os dois devem estar sozinhos. Você deve ensiná-lo o que é divertir-se de verdade, ser sensual, atraente. Hoje ele deve ficar morrendo de vontade de beijá-la. Se vocês dançarem, nunca tire os olhos dos olhos dele. Aproxime e afaste seu corpo. Você deve ser o centro das atenções.
16º dia: Uma saída no campo. Depois da festa de ontem, nada melhor do que os dois desfrutarem de uma saída fora da cidade. Prepare uns lanches e saiam para dar um passeio.
17º dia: Ele vai sair com os amigos dele hoje e você certamente demonstrará ficar feliz com isso. Deseje a ele um bom dia e que você vai aproveitar para ver suas amigas um pouco também. Com certeza ele falará de você para eles.
18º dia: Ontem o dia foi muito comprido sem ele, mas vocês se falaram várias vezes pelo telefone. Hoje você irá convidá-lo para um jantar romântico, obviamente preparado por você. Algo que não seja tão básico, mas que o deixe flechado. Segure na mão dele de vez em quando enquanto vocês estiverem comendo. O momento de uma aproximação está chegando... Se ele se aproximar para te dar um beijo olhe-o fixamente e não tire a sua boca. Já era hora!
19º dia: Saída em conjunto. Seja com seus amigos ou com os dele, hoje vocês vão sair em grupo. Você deve se portar como uma princesa. Por nada nesse mundo fale mal dos amigos dele para ele. Deixe que ele se aproxime de você. Não seja grudenta. Esse é o ponto-chave para que os amigos dele gostem de você.
20º dia: Por hoje ele já deve estar louco por você. Os beijos devem ter melhorado e as ligações aumentado. E assim, faça com que a relação vá adiante. Conquiste-o como se cada dia fosse o primeiro."
Friday, September 7, 2007
Sobre amigas, livros, cartas e amores
Como diz meu Pequeno Príncipe, “há muitos anos atrás, quando eu tinha três anos”, ou talvez um pouco mais, eu tive uma amiga, muito amiga, daquelas amigas tipo melhor amiga. Daquelas que liga chorando da casa do ex-namorado e pede pra gente irlá buscá-la. Daquelas que liga umas cem vezes por dia pra contar que o fulaninho disse que vai estar na festa sábado e a gente precisa definir a roupa e a estratégia a ser usada. Era o início da minha fase adulta, eu estava com uns 18 anos quando a gente se conheceu, logo nos tornamos almas gêmeas, e nos afastamos quando eu comecei a namorar marido. Ela é brilhante, criada numa família de intelectuais e é uma pessoa muito intensa. Ser amiga dela aos 18 anos foi muito importante pra mim, hoje em dia, se a vida não tivesse se encarregado de nos separar, eu acho que não teria mais saúde para acompanhá-la.
Voltando ao fato dela ser uma pessoa brilhante, há uns 10 anos ela criou uma editora que só publica livros lindos, a gente nota o extremo cuidado em cada livro dela. De vez em quando ela está na mídia, ela tem a minha idade e é uma profissional muito respeitada no meio editorial. Mas nesses 10 anos que ela tem a editora, eu nunca tinha comprado um livro publicado por ela. Na semana passada, namorando as estantes de uma livraria, eu encontrei um livro com uma capa linda e um título que seduziria qualquer mulher “A maior paixão do mundo”. Quando notei a editora que o tinha publicado tive certeza que aquela era a escolha do dia. Seria uma boa oportunidade de compartilhar mais uma história com uma antiga grande amiga.
O livro é sobre outra publicação chamada “Cartas portuguesas”. Cinco cartas escritas por uma freira portuguesa a um oficial francês. Isso no ano de 1667/ 1668, época em que a maioria das mulheres nem era alfabetizada, e que o amor carnal vivido por uma freira poderia levá-la a pena de morte. A freira de nome Mariana, foi enclausurada no convento, por seu pai, aos 10 anos. Com vinte e poucos anos ela conhece e se apaixona pelo oficial francês. Eles vivem esse amor por um período, o oficial passa a freqüentar a cela dela durante as noites. O romance começa a ficar público e o oficial recebe uma carta de seu irmão pedindo que ele volte à França. Com medo, e por não sentir o mesmo amor que Mariana sentia, ele decide voltar. O teor das cartas é o desespero de Mariana pela partida do seu grande amor. Depois da quinta carta ela não mais escreveu a ele, ela viveu até os 87 anos na clausura.
As cartas foram de alguma forma encontradas e publicadas na França em 1669. Em Portugal elas foram proibidas durante 150 anos. Elas tiveram grande importância para literatura francesa. Até hoje a autoria das cartas é colocada em dúvida pela sua riqueza literária, especialistas acreditam que seria impossível uma mulher daquela época (para eles umas ignorantes) escrever cartas como aquelas.
Eu contei a história toda do livro. Não contei não. As cartas devem ser lidas. As cartas têm que ser lidas, é imperativo. O livro tem cheiro, tem gosto, o livro te agarra e não te solta. Quando a gente acaba de ler o livro, a Mariana passa a povoar os nossos pensamentos. A cidade portuguesa de Beja (onde se passa a história) passa a ser roteiro obrigatório da próxima viagem. O livro é a cara da minha amiga.
Voltando ao fato dela ser uma pessoa brilhante, há uns 10 anos ela criou uma editora que só publica livros lindos, a gente nota o extremo cuidado em cada livro dela. De vez em quando ela está na mídia, ela tem a minha idade e é uma profissional muito respeitada no meio editorial. Mas nesses 10 anos que ela tem a editora, eu nunca tinha comprado um livro publicado por ela. Na semana passada, namorando as estantes de uma livraria, eu encontrei um livro com uma capa linda e um título que seduziria qualquer mulher “A maior paixão do mundo”. Quando notei a editora que o tinha publicado tive certeza que aquela era a escolha do dia. Seria uma boa oportunidade de compartilhar mais uma história com uma antiga grande amiga.
O livro é sobre outra publicação chamada “Cartas portuguesas”. Cinco cartas escritas por uma freira portuguesa a um oficial francês. Isso no ano de 1667/ 1668, época em que a maioria das mulheres nem era alfabetizada, e que o amor carnal vivido por uma freira poderia levá-la a pena de morte. A freira de nome Mariana, foi enclausurada no convento, por seu pai, aos 10 anos. Com vinte e poucos anos ela conhece e se apaixona pelo oficial francês. Eles vivem esse amor por um período, o oficial passa a freqüentar a cela dela durante as noites. O romance começa a ficar público e o oficial recebe uma carta de seu irmão pedindo que ele volte à França. Com medo, e por não sentir o mesmo amor que Mariana sentia, ele decide voltar. O teor das cartas é o desespero de Mariana pela partida do seu grande amor. Depois da quinta carta ela não mais escreveu a ele, ela viveu até os 87 anos na clausura.
As cartas foram de alguma forma encontradas e publicadas na França em 1669. Em Portugal elas foram proibidas durante 150 anos. Elas tiveram grande importância para literatura francesa. Até hoje a autoria das cartas é colocada em dúvida pela sua riqueza literária, especialistas acreditam que seria impossível uma mulher daquela época (para eles umas ignorantes) escrever cartas como aquelas.
Eu contei a história toda do livro. Não contei não. As cartas devem ser lidas. As cartas têm que ser lidas, é imperativo. O livro tem cheiro, tem gosto, o livro te agarra e não te solta. Quando a gente acaba de ler o livro, a Mariana passa a povoar os nossos pensamentos. A cidade portuguesa de Beja (onde se passa a história) passa a ser roteiro obrigatório da próxima viagem. O livro é a cara da minha amiga.
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