Wednesday, July 18, 2007

Terrorista, pra quê?

Menos de um ano após a queda do vôo da Gol no Mato Grosso, dois acidentes aéreos em Congonhas acontecem num intervalo de 24h: uma aquaplanagem sem vítimas e, agora, pro meu choque e horror, um avião da TAM com 174 pessoas desliza direto pela pista, invadindo um galpão cheio de funcionários. O noticiário da Band diz que não deve haver sobreviventes.

E que a pista onde ocorreram os acidentes -- "tragédias anunciadas" -- foi recentemente liberada, apesar dos graves problemas técnicos, para atenuar o apagão aéreo.Com governantes incompetentes como esses, quem precisa de terrorista no Brasil, meu Deus?!? Que dor! Que horror, que tragédia! Eu não acredito que isto está acontecendo neste país. Eu cresci acreditando que Deus é brasileiro, e agora isto! Estou em estado de choque.

Quem escreveu o post aí de cime foi a Van, mas reflete totalmente o que eu sinto. O descaso das autoridades brasileiras é impressionante, a vida de um brasileiro não vale nada. E depois o lula (com letra minúscula) não entende porque é vaiado.

Saturday, July 14, 2007

Esse blog tá político...

A-ha, u-hu, o Maraca é nosso

Eu não dei muita bola pro Pan. Passava todos os dias pelo relógio que contava os dias pro evento e sinceramente nem vi o Pan chegar. Semana passada um amigo falou que iria na abertura, até então não tinha ouvido falar de ninguém que tinha comprado ingresso para a abertura do evento. Ontem indo pro trabalho e vendo o alto astral da cidade, com os voluntário alí por Copacabana, comecei a ter um certo arrependimento pela minha falta de atenção. Voltei pra casa cedo, minha mãe chegou com sua animação e patriotismo peculiares e nos preparamos para assistir a abertura pela televisão. Fiquei muito, muito arrependida pela minha falta de atenção ao evento quando vi famílias inteiras no Maracanã, inclusive crianças pequenas. Mas a minha dor ainda iria aumentar muito. Iniciado o evento, nosso presidente lula (com letra minúscula mesmo) foi vaiado duas vezes, a primeira quando anunciaram a sua presença na língua espanhola e a segunda quando anunciaram na nossa língua. Umas 50 mil vaias. Isso não tem preço. Mas o povo carioca (o povo brasileiro) não parou por aí, todas as vezes que se fazia menção ao nosso presidente, a vaia ecoava pelo Maraca. A vaia foi tanta ( e a falta de coragem dele também) que os jogos foram oficialmente abertos pelo Nuzmann. Ter um lugar ontem no Maracanã não tinha preço. Todos já devem ter visto isso nos jornais e na tv, não importa, eu precisava falar.

Friday, July 13, 2007

Enquete: O que Pensa a População Brasileira sobre o Fenômeno dos Blogs?


Brincadeira séria roubada desse blog. Só pra refletir um pouco sobre a realidade de nossos irmãos que dividem com a gente o título de brasileiros.

Wednesday, July 11, 2007

Poeminha pra se fazer bonito quando precisar. Não é meu, é roubado daqui.

Se é de mim que lembras,
se é comigo que sonhas,
se é meu rosto que desenhas nas longas noites de insônia.
Se é meu beijo que te faz falta,
se sem as minhas mãos sentes frio,
se é meu nome que vem à tua boca na escuridão do vazio.
Se é meu corpo que desejas,
se é por meu riso que anseias,
se teu sangue foge de ti para correr em minhas veias.
Se achaste em mim um ninho,
se ao meu lado encontras sentido,
se ainda que estejas longe é como se nunca tivesses partido.
Se o tempo se encolhe,
se as saudades se aprofundam,
se tens em meus olhos um mergulho em dois mundos.
Se guardas em ti nosso segredo,
se tens medo que tudo seja perdido,
saiba que tudo, tudo, tudo, absolutamente tudo isso é dividido.

Tuesday, July 10, 2007

Eu não sou mais como era antes

Eu já não escrevo com a mesma assiduidade, queria me desculpar com quem me visita pro café e espera algum post novo. Eu sempre tive como intenção pro blog escrever coisas leves e interessantes sobre o meu cotidiano e também algumas divagações minhas. Eu achei que teria tempo e assunto de sobra. Mas esse ano muitos projetos novos estão em andamento aqui no escritório e muitas coisas estão acontecendo ao meu redor. Coisas muito boas e coisas ruins, coisas que me deixam feliz e coisas que me deixam triste. Essa montanha russa de emoções somada às minhas obrigações diárias têm me deixado muda. Uma francesa muda.

Feito esse comentário, colocado o meu pedido de desculpas, voltemos ao foco do blog, acontecimentos cotidianos vistos sob a ótica da fofa que vos escreve. Sim eu sou uma fofa. Fofa não no sentido de pessoa querida, boazinha...fofa no sentido de bolo fofo. Ontem visitei uma nutricionista, na verdade foi ela quem me visitou aqui no escritório, entre uma reunião e outra, e logo depois de um croissant de catupiry com peito de peru (meu almoço light). Ela foi indicada pelo meu professor e personnal conselheiro da boa forma. Fez várias perguntas, a maioria ligada aos meus hábitos alimentares. Eu tive que contar toda a verdade, tive que contar coisas horríveis tipo o “brigadeiro” de leite ninho e nescau (roubados do meu pequeno príncipe) que eu como toda noite. Tive que contar que faço dieta todos os dias até as 17:00 hs e que depois eu estou tão faminta que como até pé de mesa. Ela me pesou (existem coisas que uma dama não revela nem sob tortura) e mediu meu percentual de gordura.

Depois de me beliscar muito com o adipômetro, ela sacou uma calculadora e começou as contas. Alguns minutos e a minha sentença. Seu percentual de gordura é 31% e de acordo com a minha tabela está “ruim”. A tabela dela se dividia em excelente, bom, médio, ruim e muito ruim. Traduzido pela boa entendedora, magra, sarada, gostosa, fofa e fundo do poço. Eu estou quase fundo do poço. Ela me prometeu a tão famosa reeducação alimentar e me confidenciou que se eu comer direitinho a dieta de 1.300 calorias que ela vai preparar, e malhar arduamente 6 vezes por semana, até o final do ano eu posso ser promovida a sarada. Avante.

Monday, July 2, 2007

Renata representante de turma

Eu sou mãe representante de turma da escola do meu Pequeno Príncipe. Fui eleita. Não me lembro exatamente de ter me candidatado. Voltando no tempo, ao meu tempo de escola e faculdade, eu nunca fui representante de turma. Sempre achei uma chatice. Eram atividades extras, reuniões fora do horário da aula ou durante o recreio, eu nunca tive essa vocação. A única fez que eu me candidatei a um cargo de representação no meu período escolar foi já na faculdade e por motivação financeira. Fui eleita, junto com outros membros da minha chapa para o diretório acadêmico. Naquela época, os membros do diretório acadêmico não pagavam a mensalidade, e isso me pareceu bastante interessante. Uma das minhas tarefas na época do diretório era fazer a seleção de quem estaria apto a receber bolsa de estudos. A gente recebia diversos dossiês com documentos dos alunos, dos pais dos alunos, cartas explicando as condições da família e a necessidade da bolsa. Era cada história triste, eu passava as tardes chorando e achando que todos deveriam receber bolsa de 100%. A tarefa me foi retirada rapidamente pela direção da faculdade.

Agora, passados muitos anos, eu fiquei sabendo que sou a mãe representante da turma do meu filho na escola. Comecei a receber umas mensagens da escola com o seguinte endereçamento “Queridas Mães Representantes”, não dei muita atenção, na verdade nem sabia que tinha mãe representante, achei que eram as mães representando os filhos, sei lá. Outro dia estava em casa, jogando no computador com Pequeno Príncipe, quando o telefone tocou. – Oi Renata, aqui é a fulana, mãe do fulaninho lá da escola. Tudo bem? – Tudo ótimo e você? Fiquei achando que ela ia querer marcar um programa pro fim de semana. – Olha só, pra festa junina das crianças, será que eu posso levar 11 em vez de 6 prendas? Não sei fulana, não é melhor perguntar na escola? – É que lá eles mandaram a gente falar com as mães representantes. – Sei, e quem é a mãe representante da nossa turma? – É você!!!

Eu não sou exatamente o tipo de mãe com perfil de mãe representante. Eu sou o tipo de mãe que delega a leitura da agenda, para os que não estão íntimos, agenda é aquele livrinho onde as professoras informam aos pais se o filho comeu, dormiu, evacuou e todas as coisas que acontecem na escola. Minha mãe costuma ler e me relatar somente os fatos que exigem minha intervenção. No dia seguinte ao da primeira ligação, eu recebi outra, a mãe queria saber se ela poderia levar prendas somente para meninas, já que na turma a maioria é de meninos. Outra mãe queria saber se ela poderia comprar mais de 4 convites pra festa. Tenho tentado usar meu bom senso nas respostas. Se eu for bem nessa tarefa que a comunidade me delegou, ano que vem eu me candidato à síndica do meu prédio, e daí para Presidente da República é um pulo.